Acabei de sair encantado da palestra da Natura, onde escutei feras do mercado falar sobre paternidade. Entre eles Instituto Alana, Twitter, Maria Farinha Filmes, Papo de Mãe e lógico a Natura!
Foi falado na palestra sobre o Twitter que anunciou que passa a adotar também no Brasil licença paternidade de 20 semanas, em linha com prática que começou a ser adotada nos Estados Unidos em maio e vem sendo estendida aos escritórios da rede social no mundo.
“O benefício está em linha com a cultura de trabalho no Twitter, que valoriza a flexibilidade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, afirmou a diretora de Recursos Humanos do Twitter para a América Latina, Mariabrisa Olivares, em comunicado.
“Isso facilita a priorização da família neste momento importante e a participação igualitária de pais e mães na vida dos filhos, colaborando também para a reintegração das mulheres no retorno ao trabalho e para sua carreira no futuro”, acrescentou.
A iniciativa vale também para casos de adoção e faz parte de uma série de ações da empresa voltadas à qualidade de vida e à equidade de gênero.
Também na palestra foi falado sobre a Natura que pais poderão tirar 40 dias de licença remunerada. A iniciativa vale também para casais do mesmo sexo e em casos de adoção.
O período é o dobro do estabelecido pelo novo Marco Legal da Primeira Infância, que estendeu a licença de 5 dias para 20 dias. A lei foi sancionada em março.
A empresa diz que decidiu conceder o benefício porque crê que a proximidade do pai com o bebê e a família é extremamente importante durante os primeiros dias, quando a mãe se recupera da gestação e passa por mudanças físicas e psicológicas.
“Por acreditar na importância desse vínculo, ampliamos a licença-paternidade para 40 dias. Decisões como esta reforçam as crenças e os valores da Natura”, afirma Roberto Lima, presidente da empresa, em nota.
A Natura tem outras iniciativas de apoio à equipe nesse sentido. Há 25 anos, oferece berçário e creche para os trabalhadores de sua sede, em Cajamar, em São Paulo.
Ela também participa do Programa Empresa Cidadã, pelo qual companhias concedem licença-maternidade de seis meses às funcionárias – a lei prevê o afastamento por apenas quatro meses.
Do ponto de vista financeiro, as empresas ganham incentivos fiscais ao adotarem as licenças estendidas. Elas podem deduzir de impostos federais a remuneração integral do empregado afastado.
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