Há 11 anos atrás nascia o Facebook. Essa rede social, hoje tão popular, certamente foi apresentada a você por alguém como eu que dizia que aquele negócio era legal e ia atrair a atenção de muita gente.
E, exceto se você é um dos pioneiros do universo digital da comunicação, há uma grande chance de você ter olhado para aquilo e ter feito uma cara de “Credo! Que bobagem!”.
Bem, cá estamos em 2015, não preciso dizer o que é o Facebook, mas vale dizer que, hoje, você também pode me encontrar nas seguintes redes sociais ou aplicativos:
-Facebook
– Twitter
-Instagram
-Linkedin
-Pinterest
-Waze
-WhatsApp
-Google+
-Swarm
-Periscope
-Snapchat
Isso pode levar você à seguinte conclusão: a Ana só fica nas redes sociais. Eu acho que deveria te levar à seguinte conclusão: o consumidor está cada vez mais sem tempo para a minha marca e eu preciso, desesperadamente, encontrar novas formas de me conectar com ele.
E onde o Snapchat e o Periscope? Como entram nessa conversa? Essas duas ferramentas representam a tendência de todas as redes sociais mais recentes que foram lançadas. A comunicação direta entre duas pessoas ou grupos fechados de usuários.
Diferentemente de Facebook, Twitter e Linkedin, ferramentas como o WhatsApp, Periscope e Snapchat mantêm privado o conteúdo trocado entre seus usuários.
E, além do fato das marcas não poderem interferirem nessa conversação, não há métricas dela. Embora estime-se, que 70% do conteúdo trocado na web é feito de forma privada.
Para as marcas isso amplia imensamente o desafio de conexão com o consumidor, pois ela terá não só que identificar quem é ele, mas ser suficientemente relevante para estabelecer uma conversa direta e duradoura.
Isso num ambiente onde a fragmentação da atenção é da ordem que mencionei acima e sem contar todos outros os conteúdos, aplicativos e meios que disputam o tempo do consumidor.
À parte, de que o consumidor deve ter algo mais para fazer com a sua vida do que se interessar por conteúdos e publicidade.
Sendo assim, talvez você devesse considerar que não é uma boa ideia olhar para cima e suspirar com desgosto diante da ideia de que há mais duas redes sociais para você aprender a usar e a sua marca também.
Novamente o consumidor já está nelas e o tempo que ele gasta lá é um tempo que ele não gasta com outras mídias.
E o tempo que você demora para estar lá é o que você pode estar ficando para trás daquele concorrente inovador que vai estar no caderno de economia e negócios amanhã.
Ana Nubié é chief strategy officer da Moma
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