Tive o prazer de viajar para Monte Verde com o novo Ford Edge Titatnium 2017, subindo e descendo as montanhas desse lugar maravilhoso!
Querem saber?! Adorei e indico esse carro tanto para cidade e para o campo.
Fabricado em Oakville, no Canadá, o Edge conta com uma nova plataforma (a mesma do Fusion), com melhorias de 20% no controle de rolagem e absorção de impactos e de 20% na rigidez do veículo. A Ford diz ainda que houve melhoria de 5% no nível de ruído de vento e de 3% de rolagem. Além disso, o SUV ganhou desenho bem mais moderno. Na frente, os destaques são a grade frontal com linhas mais finas e os faróis e para-choque redesenhados. Atrás, contudo, é onde se encontra a principal transformação, com a adesão de lanternas horizontais que invadem a tampa do porta-malas e que ficam interligadas por uma linha iluminada, criando um belo efeito à noite. O desenho da coluna traseira também foi alterado, dando ares de esportividade ao SUV.
Novas dimensões
Há mudanças ainda nas dimensões em relação à geração anterior. O SUV agora mede 4,78 m de comprimento (+ 10 cm), 1,93 m de largura, 1,74 m de altura (+ 4 cm) e 2,85 m de entre-eixos (+ 3 cm). O porta-malas também cresceu oferecendo 198 litros a mais, com capacidade para 1.110 litros frente aos 912 litros de seu antecessor. E se você estiver com as mãos ocupadas, pode abrir e fechar a tampa do bagageiro passando a perna abaixo do para-choque traseiro.
Em função do porte e do apelo “de luxo”, a Ford lista como concorrentes do Edge: BMW X3 e X5, Audi Q5, Jeep Grand Cherokee, Volvo XC60 e XC90, Land Rover Discovery Sport, Volkswagen Touareg e Range Rover Evoque. “Existe uma lacuna no mercado entre os SUVs premium e SUVs compactos premium, que é onde o Edge vai atuar”, afirma Fernando Pfeiffer, gerente de Produto da Ford.
Motorização e desempenho
O Edge segue equipado com motor 3.5 V6 a gasolina – nada de EcoBoost – que rende 284 cv de potência e 34,5 kgfm de torque a 4.000 rpm. Para comparar, o modelo anterior entregava 289 cv e 35 kgfm, respectivamente. O câmbio também não muda, sendo o automático de seis marchas, mas agora com opção de trocas manuais nas borboletas atrás do volante.
Antes dianteira, a tração agora é integral, atuando automaticamente. Ela faz a transição da força das rodas dianteiras para as traseiras de modo mais suave, aumentando a segurança e reduzindo o consumo de combustível. Ativado automaticamente, esse sistema avalia as condições de aderência a cada 16 milissegundos, mellhorando o desempenho do veículo, por exemplo, em pista molhada.
Equipamentos de série
O Edge agora vem equipado de série com direção elétrica (era hidráulica na geração anterior) com memória, câmera frontal com visão 180º, abertura do porta-malas com sensor, piloto automático adaptativo, alerta de colisão, assistente de faixa (alerta o motorista e até corrige o volante se necessário), sistema que estaciona o carro sozinho (entra e sai em vagas paralelas e perpendiculares), rodas de liga leve de 20 polegadas, oito airbags (eram seis no modelo anterior) sendo frontais, laterais, de cortina e de joelho para motorista e passageiro dianteiro, cintos de segurança traseiros laterais infláveis, bancos dianteiros aquecidos e refrigerados com ajustes elétricos e traseiros aquecidos, farol alto automático, freio de estacionamento elétrico e sensor de estacionamento dianteiro, todos novidade na linha 2017.
Além disso, o SUV conta com assistente de ponto cego, partida por botão e remota, abertura das portas por código, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura e saídas para os bancos traseiros, sensor de chuva, rebatimento automático dos bancos traseiros e alarme. São opcionais o teto solar panorâmico e o sistema de DVD no encosto de cabeça dos bancos dianteiros.
Impressões ao dirigir
As mudanças feitas no Edge fizeram bem ao SUV, que está bem mais atraente na nova geração, por dentro e por fora. O interior agrada, com bom nível de acabamento e materiais agradáveis. O espaço interno também não está nada mal e a abertura do porta-malas por meio de um sensor dá um charme extra ao modelo. Mas ao volante, ele fica devendo um pouco em desempenho. Ao pisar fundo no acelerador, o motor V6 de 284 cv sofre um pouco para mover o SUV de mais de duas toneladas. As respostas em retomadas levam algum tempo, especialmente em subidas. A vantagem é que com as borboletas atrás do volante é possível reduzir as marchas manualmente quando necessário. O câmbio, aliás, trabalha bem, colaborando como pode – o que significa subir os giros a quase 4.000 rpm ao afundar o pé no acelerador para dar fôlego ao Edge.
Custo de manutenção
A Ford oferece plano de revisão com preço fixo para o Edge, com manutenção anual ou a cada 10 mil quilômetros.
Carrão, queria muito um desse.