(colaboração de Silvia B. Acosta – São Paulo/SP)
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer…
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição….
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza… atitudes gentis falam mais que mil imagens…
Abrir a porta para alguém…é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar…é muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…
Oferecer ajuda…é muito elegante. Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
(autor desconhecido)
Sim, sim, sim ! Elegância vem de berço, vem de dentro da alma, educação e bom senso, alimentam nosso coração. Dar atenção e carinho à alguém…sempre digo isto…não custa nada e traz benefícios imensos para nosso ser interior.
Ser elegante é receber uma bolsada …Gucci ou Dior….na casa cor , cheia de gente, esperar que a pessoa te diga desculpe… não ouvir estas palavras e sorrir mesmo assim, deixando o pensamento correr longe, …como este mundo está deselegante.
A etiqueta de uma bolsa não está por fora, mas dentro da alma de quem usa esta peça.
Paola
Que gostoso ter um comentário seu em meu blog!
Dei muita risada, mas vc está certíssima.
Bjs e saudades
Alexandre Taleb
Retribuindo sua visita e seu comentário no nosso blog sobre franquia.
Gostei demais do seu blog.
Gisela
Gisela
Obrigado!
Abcs
Alexandre