Bate papo com o cirurgião plástico Dr.Douglas Haddad da DH Clínica www.dhclinica.com.br
Um dos grandes desafios da Cirurgia Plástica é a substituição tecidual. A busca de um material ideal, tanto para substituir tecidos duros como moles do nosso corpo, vem de muitos anos. Muitas tentativas foram feitas com vários materiais, porém, sempre se depararam em algumas dificuldades, entre as quais se destacam a antigenicidade (rejeição), a deformidade e a absorção do material.
A gordura autógena, ou seja, gordura do próprio paciente, é um tecido em abundância (na maioria das vezes) no corpo humano, e já foi utilizado inúmeras vezes para correção dos mais diversos defeitos. Porém, a grande limitação era a reabsorção. Uma grande porcentagem da gordura colocada em uma determinada região era reabsorvida pelo próprio organismo.
Porém, no últimos anos, o enxerto de gordura tem tido muito mais sucesso, pois a absorção tem sido muito menor. Essa menor absorção se deve ao tratamento feito na gordura após sua retirada da área doadora. Essa gordura é lavada, centrifugada, separada e delicadamente enxertada na área receptora.
Esse procedimento diminuiu muito a quantidade de gordura reabsorvida.
Por esse motivo, a aplicabilidade do enxerto de gordura tem dado resultados muito animadores.
Esse procedimento pode ser isolado, pequeno, ou seja, somente um enxerto de gordura bem localizado, muitas vezes utilizados para rejuvenescimento facial, como também pode ser realizado junto com a lipoaspiração, o qual denominamos lipoescultura, para o contorno corporal. Ressalta-se a utilização do enxerto de gordura, também denominado lipofilling, para as regiões mamárias tanto na cirurgia de aumento como nas reconstruções mamárias.
A lipoescultura, remove a gordura em excesso de uma determinada área e a enxerta em áreas que se deseja aumentar. Um dos melhores resultados no contorno corporal é a remoção de gordura dos flancos e a subsequente enxertia nos glúteos, aumentando-os e distribuindo as medidas do corpo.