Meu look da SPFW, blazer jeans, calça alfaiataria cinza e camisa azul marinho

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O homem brasileiro está acostumado a usar espadrilha somente com bermuda, mas a grande tendência para esse verão é usar com calças de linho ou sarja.

As espadrilhas, ou alpargatas e espardênias, como são comumente conhecidas, possuem origem bem antiga, datada no século XIV, ando eram usadas por camposes e pescadores na Espanha. espadrillealexandretaleb6   Outra versão afirma que tudo começou quando as espadrilhas eram usadas por soldados espanhóis durante a Guerra Civil, em meados de 1930. Muitos acreditam que a origem desse modelo é francesa, devido ao nome como também é conhecido: espadrilles. espadrillealexandretaleb3 No entanto, a ideia de trançar Espartos (planta que se assemelha a uma palha) surgiu na Espanha, país que ainda é o principal produtor. Um rei chamado Aragon usava espadrilles feitos com Esparto para isolar os pés do frio, do calor e da umidade, o que era ideal para os soldados. espadrillealexandretaleb2   Aos poucos, começou-se a produzir para toda a população, e em 1880, a maioria dos espadrilles foi exportada para a América do Sul. Porém, elas ganharam popularidade por Yves Saint Laurent, na década de 1960. KONICA MINOLTA DIGITAL CAMERA

O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a antiguidade em variados formatos. Os mais antigos eram os relógios de sol provavelmente usados pelos gnômons. A história registra que apareceu na Judéia mais ou menos 600 a.C., os relógios de água (clepsidras) e relógios de areia (ampulhetas).

Já o primeiro relógio de bolso foi construído em Nuremberg por Pedro Henlein.

Por volta de 1504, Peter Henlein, na cidade de Nuremberga, fabricou o primeiro relógio de bolso, denominado pela forma, tamanho e procedência, de Ovo de Nuremberga.

Era todo de ferro, com corda para quanta horas e precursor da “Mola Espiral”, utilizando-se do pêlo de porco; constituía-se de um indicador e de um complexo mecanismo para badalar.

Foi sem dúvida, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa, desenvolvendo-se de maneira vertiginosa à indústria relojoeira.

O relógio de bolso foi o segundo relógio a ser inventado, pois era fácil de transportar no bolso.

Estive esse ano na feira PITTI UOMO (junho 2015), sendo a única feira mundial de moda masculina situada em Firenze na Itália. Na Pitti passou centenas de homens, os mais chiques e descolados do mundo, a moda e tendência andavam sozinhas pelas alamedas da Pitti. Vi diversos homens usando relógios de bolso nos seus ternos, alguns colocavam nas calças outros no bolso do paletó ou no colete de terno.

Como eu sempre estou antenado com o universo masculino, já estava usando o meu relógio de bolso na PITTI UOMO

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Man checking his pocket watch

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Por trás do ritual de amarrar uma gravata no pescoço todas as manhãs há mais que um gesto burocrático. Essa peça de roupa, introduzida no vestuário masculino no início do século XIX, é hoje o caminho para um homem exercitar a sua criatividade em toda a plenitude. Essa peça transmite um estilo de vida e de comportamento, e é a mais perfeita tradução da cultura ocidental em forma de vestuário.

A história da gravata remonta à da própria roupa. Os primeiros registros da sua existência vêm da antigüidade. Nas esculturas em relevo da coluna de Trajano, Roma, monumento criado para festejar a vitória sobre os Dácios no começo do século II, está registrado o uso de foulards (os “focales” romanos), lencinhos amarrados em torno do pescoço dos legionários com um pequeno nó, com a função de proteger o pescoço do sol e enxugar o suor. Também há sinais de uso do foulard entre as hostes do imperador chinês Qin Shi Huangdi, por volta do século III D.C., como se pode verificar nos exércitos esculpidos em terracota descobertos por arqueólogos em 1974.

A moda do uso de gravatas foi lançada na França por volta de 1650, notadamente por membros da elite que adotavam no seu modo de vestir inspiração eminentemente militar. Assim como as grandes perucas, a gravata não tinha qualquer função prática, mas mesmo assim seu uso espalhou-se. Foi levada para a Inglaterra e para as colônias americanas pelo imperador Charles II, em seu retorno do exílio na França.

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De lá para cá, a gravata sofreu grandes modificações, evoluindo com o tempo, e foi objeto de culto de muitos homens elegantes. Escritores famosos escreveram tratados sobre ela, como Honoré de Balzac que, no início do século XIX, sob o pseudônimo de um certo Barão Émile de LEmpesé, editou e prefaciou um compêndio “gravatológico”.

Por varias vezes, as gravatas estiveram a ponto de ser banidas do guarda-roupa masculino. No final dos anos 60 foram tachadas de “burguesas” durante passeatas estudantis e só não se transformaram nas mais odiadas peças do vestuário porque as feministas preferiram, naqueles tempos, queimar sutiãs. O fato é que os adolescentes de então, que naqueles anos decretaram que as gravatas eram coisa do passado, passaram a delirar com elas quando se tornaram homens de negócios. A partir daí, elas passaram a sofrer grandes variações, variando das estampas florais às riscas largas e aos desenhos geométricos.

Hoje, a gravata pode ser considerada peça-chave da roupa masculina. Sua função prática é esconder a fileira de botões da camisa, mas sua função maior é conferir personalidade a quem a usa. O escritor e semiólogo Umberto Eco, em sua obra Psicologia do vestir, ressaltou a importância poética e a função de expressão visual e de forma de liberdade que ela representa no mundo moderno. Como a roupa masculina não apresenta por tradição variações, sobretudo para os adeptos dos ternos mais clássicos, é na gravata que o homem pode exercitar sua criatividade e dar um toque pessoal até mesmo ao seu tradicionalíssimo terno azul-marinho.

Fonte:
Elegância, como o homem deve se vestir
Fernando de Barros, Negócio Editora.

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Em sua 40ª edição, o São Paulo Fashion Week (SPFW) completa 20 anos com o tema “Do princípio ao início” de volta ao Parque do Ibirapuera – Pavilhão da Bienal, de 18 a 23 de outubro.

40ª edição do SPFW

Veja abaixo o calendário de desfiles

Domingo (18/10)
1 – Alexandre Herchcovitch – 17h00

Segunda- feira (19/10)
1 – Animale – 17h00
2 – Uma Raquel Davidowicz – 18h00
3 – Ronaldo Fraga – 19h00
4 – Lilly Sarti – 20h00

Terça-feira (20/10)
1 – Vitorino Campos – 10h30
2 – Iódice – 12h30
3 – GIG Couture – 16h00
4 – João Pimenta – 17h00
5 – PatBo – 18h30
6 – Ellus – 20h00

Quarta-feira (21/10)
1 – Reinaldo Lourenço – 12h15
2 – Samuel Cirnansck – 16h00
3 – Apartamento 03 – 17h00
4 – Coven – 18h30
5 – Hêlo Rocha – 20h00

Quinta-feira (22/10)
1 – Lethicia para Riachuelo – 10h00
2 – Gloria Coelho – 12h20
3 – Fernanda Yamamoto – 16h00
4 – Juliana Jabour – 17h00
5 – Lolitta – 18h30
6 – Lino Villaventura – 20h00
7 – Osklen – 21h00

Sexta –feira (23/10)
1 – Giuliana Romanno – 10h00
2 – Patricia Viera – 11h30
3 – Wagner Kallieno – 16h00
4 – Ratier – 17h30
5 – Colcci – 19h00
6 – Amapô – 20h00

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