A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira de Estilistas (ABEST) lançam no dia 5 de novembro o selo Fashion Label Brasil, cujo objetivo é posicionar a imagem da moda brasileira no exterior.

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O lançamento ocorrerá durante a Conferência ABEST de Conteúdo Criativo, na 5ª edição do Salão +B, no MuBE, de 4 a 6 de novembro, em São Paulo com a presença dos representantes da Apex-Brasil Igor Brandão, Gerente de Economia Criativa e Tecnologia, e Isabel Tarrisse da Fontoura, gestora de projetos do complexo moda, que estarão acompanhados de Roberto Davidowicz – presidente da ABEST. O evento conta com a participação de 36 marcas nacionais lançando suas coleções de Inverno 2015 para compradores nacionais e internacionais.

O Fashion Label Brasil tem como meta posicionar internacionalmente o design brasileiro de moda, mostrando a imagem de um Brasil inovador e contemporâneo, elegante e surpreendente, que foge dos estereótipos, procurando valorizar o rico trabalho dos estilistas brasileiros.

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“O Fashion Label Brasil é uma iniciativa muito importante para unificar nossa mensagem e nossa identidade no mercado internacional. Estamos cada vez mais presentes no exterior e um posicionamento estratégico fortalece o design brasileiro como um todo”, avalia Roberto Davidowicz, presidente da ABEST.

Atualmente, a ABEST tem 108 marcas associadas que se beneficiarão do selo, com o objetivo de posicionar a imagem brasileira e, consequentemente, ampliar as exportações da indústria brasileira do setor de moda. O projeto leva a mensagem do Brasil a importantes feiras, desfiles e showrooms para mercados estratégicos como Estados Unidos, Europa e Ásia.

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“O lançamento do selo Fashion Label Brasil, como estratégia de reposicionamento de marca para as exportações do setor, é de fundamental importância para destacarmos a atitude comprometida, a consistência e a vivacidade da moda brasileira”, destaca Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil. “Essas qualidades se somam a atributos como frescor, criatividade e sustentabilidade para apresentar uma moda brasileira única, autoral e que vai além das expectativas. É por meio da apresentação desses diferenciais competitivos que reforçaremos a atitude e a visão de futuro que mercados internacionais tanto valorizam na hora de fechar negócios”.

Haverá também iniciativas que proporcionem aos empresários brasileiros a oportunidade de conhecerem melhor os mercados-alvo, estabelecerem parcerias comerciais nos países e fazerem contatos com distribuidores, representantes e compradores locais.

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Salão +B Inverno 2015
04 a 06 de novembro de 2014
Horários: dias 4 e 5: 09h às 19h | dia 6: 09h às 20h
Local: MuBE | Av. Europa, 218 – São Paulo/SP

www.abest.com.br
www.salaomaisb.com.br

Seguimos com a programação do segundo dia de São Paulo Fashion Week – Inverno 2015!

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| TERÇA-FEIRA (04/nov) |

DESFILES:

10:00 PEDRO LOURENÇO

12:30 REINALDO LOURENÇO

14:30 PAT PAT’S

16:30 LOLITTA

18:00 GIULIANA ROMANNO

19:00 JOÃO PIMENTA

20:00 COLCCI

EVENTOS OFICIAIS:

13:30 STELLA MCCARTNEY PARA C&A
In Conversation with Stella McCartney para C&A
Ver convite

18:00 MACADAMIA
Lançamento da coleção Inverno 2015 Macadamia
Sala SPFW

Hoje é o primeiro dia de São Paulo Fashion Week – Inverno 2015!

O site Alexandre Taleb estará presente no maior evento de moda da América Latina fazendo cobertura dos principais acontecimentos, com matérias exclusivas e conteúdo de qualidade. Acompanhe nossa jornada diária aqui!

E a programação do dia de largada é a seguinte:

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| SEGUNDA-FEIRA (03/nov) |

DESFILES:

16:00 ANIMALE

17:00 UMA RAQUEL DAVIDOWICZ

18:00 VICTOR DZENK

19:00 TUFI DUEK

20:00 PATBO

21:00 CAVALERA

EVENTOS OFICIAIS:

18:00 EURO
Lançamento do novo relógio Euro SPFW

18:00 BARBIE
Barbie Experience
Lounge Barbie no SPFW

19:30 EXPOSIÇÃO MOVE! MELISSA
Exposição Move! MELISSA
Porão das Artes

Extensão e conexão, mudança e movimento, linhas essenciais de vida e criatividade, são elementos presentes na 38ª edição do SPFW, que acontece de 03 a 07 de novembro no Parque Candido Portinari, em São Paulo. A cenografia, do arquiteto Marko Brajovic, tem como inspiração o emblemático movimento Bauhaus, que revolucionou várias esferas da criação e marcou um momento importante detransição no início do século XX.

Vivemos igualmente um tempo de questionamentos, revisões e grandes transformações” – afirma Paulo Borges, CEO da Luminosidade, diretor criativo e idealizador do SPFW.

montagem home spfw

Em 2015 o SPFW completa 20 anos, com o olhar voltado para os próximos 20. As próximas três edições celebrarão o legado de construção e transformação provocados pela principal semana de moda do hemisfério sul, sempre trazendo novos olhares e reflexões que inspiram a criação.

Fiquem ligados ao site Alexandre Taleb, que estará cobrindo a maior semana de moda da América Latina – a São Paulo Fashion Week | Inverno 2015 – com matérias exclusivas e conteúdo de qualidade. Acompanhe-nos!

O cenário artístico na primeira metade do século XX era absolutamente Modernista, designado por suas vanguardas e conceitos de arte pura (“arte pela arte”). Especialmente, nas décadas de 40 e 50, o Expressionismo e o Abstracionismo viviam seu auge, destacando nomes nas artes em geral, como Ben Nicholson, Barbara Hepworth, Oskar Schlemmer, Piet Mondrian e Wassily Kandinsky, e foi nesse contexto que uma nova forma artística surgiu.

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O Modernismo quebrou padrões, principalmente construtivistas e estéticos, abrindo a mente de toda uma sociedade para novos conceitos e sensações. O século, então, já havia sido marcado pela ousadia de seus artistas, assim, na década de 50, mais uma expressão tão diferente, tão atraente, como diria Richard Hamilton, tomou frente à cena artística, a Pop Art. Seu termo dado por Lawrence Alloway, crítico pertencente ao Independent Group responsável por muitos fundamentos teóricos da Popular Art, é tão transparente e marcante quanto sua arte em si. O período pós-Guerra na Europa provocou uma outra necessidade artística, abandonando a experiência lenta e meditativa de Rothko e partindo para algo mais real, acessível e instantâneo.

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A chamada Indústria Cultural (Kulturindustrie em alemão) de Adorno e Horkheimer (filósofos e sociólogos alemães da Escola de Frankfurt que lançaram o termo na publicação Dialética do Esclarecimento no capítulo O iluminismo como mistificação das massas em 1947) guiou todo o conceito e prática dos trabalhos Pop, proclamando o capitalismo a ordem social, o qual consiste em moldar, consequentemente, a produção artística em prol dos padrões comerciais, atingindo o maior número possível de pessoas, produzindo mais, gastando menos.

A cultura das massas foi, assim, proclamada, não com a intenção de promover conhecimento, que, por sinal, não era algo bem-vindo em uma época de dificuldades políticas, pois esse levanta questionamentos e reivindicações por respostas, mas a disseminação de uma nova cultura consumista e alienada, chegando, basicamente, a ser o que chamamos de “American way of life“.

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O movimento Pop teve como precursor o Independent Group (IG), fundado em Londres em 1952, que ganhou maior destaque com a apresentação da obra, a colagem “Just what is it that makes today’s homes so different, so appealing?“, por um de seus participantes, Richard Hamilton, na exibição “This is Tomorrow” na Whitechapel Gallery em Londres em 1956.

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Paralelo a isso, os Estados Unidos também produziam a Arte Pop, que ao contrário da inglesa, desenvolveu-se isoladamente, sem um grupo específico, até 1963, mais tarde imortalizada por seu maior artista, Andy Warhol.

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A produção da Pop Art foi marcada pela comunicação, comunicação da arte, da cultura, da cena atual para com a sociedade, os consumidores. A mensagem transmitida pelas obras eram imediatamente absorvidas pelo público, sendo essas, basicamente, a mesma coisa (repetitividade, não só da mensagem, mas, como veremos adiante, das inspirações, dos ícones, das cores e das imagens): “Idolatre!”, “Compre!”, “Ame!”. Com o conceito de propagar essas mensagens para o maior número possível de pessoas, em um curto tempo, por um preço baixo, diferentes técnicas e materiais foram incorporados à construção das obras, como por exemplo o uso de goma espuma, poliéster, látex, tinta acrílica e serigrafia, uma das técnicas mais características do período.

A serigrafia – serigraph em inglês, sendo do grego sericos (seda) e graphos (escrita) – é um processo de impressão no qual a tinta é vazada através de uma tela preparada, no qual a gravação se dá pelo processo de fotosensibilidade; essa técnica ficou muito conhecida através de Warhol, que a utilizava além, somente, por motivos de simplicidade, mas também a associava aos ícones populares retratados em suas obras, entre eles: Liz Taylor, Mao Tsé Tung, Marlon Brando, Elvis Presley, Che Guevara e, sua favorita e memorável, Marilyn Monroe, que são personalidades públicas e louvadas como deuses midiáticos, mas nem por isso deixam de ser figuras comuns e vazias (“vazadas”), reproduzindo estes retratos em uma produção mecânica ao invés de artesanal, acentuando o caráter impessoal da Pop Art como arte para a massa de consumo.

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Nas paredes, nas revistas, nas garrafas de refrigerante, nas latas de sopa, nas almofadas decorativas, nas T-shirts dos jovens, em tudo estava a cultura Pop. Algo tão incutido na mente das pessoas, seja pela repetitividade, pela estética ou pela habitualidade, a Pop Art fixou-se na segunda metade do século XX como uma forma despretensiosa (mas, na verdade, ironicamente manipuladora) de expressão atingível para qualquer um, com uma face atraente, divertida, jovem e cool. Cada vez mais a intenção de ser veemente popular acabou dando uma outra característica à Art, kitsch. Esse termo provido do alemão refere-se ao exagero que torna mau gosto, popularmente dito como “brega”, referindo-se à Pop Art, a palavra imputa o valor relativo das novas obras, caracterizadas pela superficialidade e acessibilidade, tornando-as não uma expressão artística autônoma humana, mas uma adaptação artística à cultura da atualidade, o capitalismo, deixando de lado a verdadeira essência do conceito Arte.

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O furor causado por esse novo movimento artístico da década de 50 foi real, foi mais do que real, foi epidêmico. Seja agradável ou kitsch, arte ou pseudo-arte, os rumores e ideias causadas pela Pop Art foram intensos, deixando suas marcas até os dias de hoje, imortalizando seus ícones Pop, de Warhol à Campbell, de Blake à Beatles.

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