quiksilver-inaugura-seu-universo-esportivo-no-iguatemi-sao-paulo-mercado-luxo-sofisticacao-qualidade-exclusividade-moda-estilo-de-vida-esporte-caras-blogs-alexandre-taleb (5)A Quiksilver, uma das maiores e mais respeitadas empresas de esportes de ação no mundo, inaugura sua primeira loja na capital paulista e elege o Shopping Iguatemi São Paulo, para receber a novidade.

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A empresa Quiksilver, detentora das marcas Quiksilver, Roxy e DC Shoes, possui mais de 1.400 lojas próprias e franquias espalhadas pelo mundo. No Brasil o grupo conta com outras duas lojas próprias, uma no Rio de Janeiro e outra em Porto Alegre. A terceira loja no país reflete a nova fase de expansão do grupo e visa consolidar ainda mais a posição de liderança de suas marcas dentro do mercado.

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Escolhemos o Iguatemi São Paulo para abrigar a primeira loja da cidade pela relevância que o shopping possui e pelo fato de não haver nenhuma outra marca do segmento no local ou nas proximidades. Acreditamos que há uma carência de lojas para o público jovem na região e estamos inaugurando o espaço com o intuito de preencher esta lacuna” – declara Gustavo Belloc, Diretor Geral da Quiksilver no Brasil.

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O estabelecimento é o maior investimento no varejo realizado pelo grupo no Brasil e conta com o modelo tri-brand, ou seja, possui as três marcas e a linhas completas de produtos. Esta loja servirá de modelo para o projeto de franquias que está em desenvolvimento pela Quiksilver no país, com o objetivo de expandir o projeto de lojas nas principais capitais do país.

A gama de produtos que a Quiksilver oferece atende a diversas faixas etárias, começando com uma linha infantil a partir de dois anos de idade, até linhas mais sofisticadas, destinadas a um consumidor mais maduro e exigente. O novo empreendimento receberá o que há de melhor em termos de produto das três marcas, tanto para a prática esportiva, como para uma finalidade mais casual.

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O grupo preparou novidades para o público. A Quiksilver apresenta a linha de bermudas AG47 New Wave Bonded, desenvolvida com a mais alta tecnologia, proporcionando muita resistência e leveza, especialmente para os praticantes dos esportes na água. A Roxy chega com sua principal linha para o Verão, a Pop Surf, totalmente inspirada na arte e na natureza, unindo moda com surfwear. Além disso, a nova loja conta com a linha Outdoor Fitness da marca, voltada para esportes aquáticos, como Stand Up Paddle, corrida e yoga, proporcionando liberdade dos movimentos, unindo beleza e tecnologia.

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Já a DC Shoes traz para loja sua linha de tênis com alta tecnologia, durabilidade e conforto para a prática de skate, com destaque para o modelo Nyjah Vulc, elaborado em parceria com o skatista profissional Nyjah Huston, fenômeno do Street Skate mundial, famoso por seu estilo técnico, suave e preciso.

O espaço contará também com um mix completo de produtos, entre calçados, vestuários e acessórios, incluindo óculos e relógios. Outra novidade é a linha limitada de produtos da Quiksilver denominada “Limited Edition” – comercializada apenas em lojas selecionadas.

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Para completar a diversidade, a loja contará com algumas marcas de acessórios terceirizados, como quilhas de prancha FCS, cordinhas e decks de pranchas de renomados nomes do mercado, entre outros.

Outro diferencial é a parceria com o shaper Gregório Motta, proprietário da Aerofish, para uma linha de pranchas pintadas manualmente a guache exclusivamente para a loja do Iguatemi São Paulo, onde será mantido um acervo de apenas nove unidades.

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Quiksilver chegou completa, exclusiva e com muita qualidade em São Paulo. Não deixe de conferir este universo em formato de loja, no Iguatemi São Paulo. Sua inauguração está marcada para amanhã (27/nov).

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Iguatemi São Paulo (piso térreo)

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232 – Jardim Paulistano, São Paulo

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Os relógios Panerai surgiram inicialmente nos anos 1920 criados para a Marinha Real Italiana. E até meados dos anos 1990, modelos como o Radiomir e o Luminor eram absolutamente restritos a pulsos de alta patente: o público civil não tinha acesso a eles. Foi só com a entrada do atual CEO, Angelo Bonatti, em 1997, que a Panerai ganhou visibilidade mundial. Produzidos na Suíça, em Neuchâtel, eles são desenhados por não mais do que dez designers no escritório da empresa em Milão, Itália. Manter o Made in Italy é fundamental na filosofia de sucesso da marca. No Brasil, a grife está instalada em boutique própria desde 2012 – êxito indiscutível com o público brasileiro.

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O novo mercado de luxo oferece autenticidade ao invés do glamour, que ficou desgastado décadas atrás. Assim, a  elegância é o conforto e a exclusividade, conceitos que movem os seguidores Panerai.

Yamit Ashkenazi, diretora de marketing da  marca italiana para a América Latina e Caribe, revela o interesse em expansão na região e sua esperta política de preços para o mercado brasileiro nesta entrevista exclusiva, que você confere a seguir.

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Que avaliação você faz do mercado brasileiro?

É um mercado importante, tanto que uma de nossas 65 lojas no mundo está em São Paulo. A marca foi muito bem recebida, muito pela sinergia da cultura brasileira com a italiana. Esta boutique daqui é a nº 1 em vendas em comparação com outras do grupo Richemont no País. E temos planos de expandir nos próximos anos para o Rio de Janeiro.

Qual a estratégia usada para este resultado?

A política que a Panerai adotou para operar no Brasil foi abrir mão do mark up dela e subsidiar este custo para poder deixar o cliente livre para fazer a compra onde ele se sinta mais confortável. Temos muito clientes que compravam nossos relógios em Miami e Paris e que, agora, compra em São Paulo. Porque, com esta política, conseguimos operar com preços – dependendo do modelo – entre +5% e -5% do que o preço internacional. E questões como IOF e tarifas alfandegárias acabam deixando o preço no Brasil ainda mais atraente.

Que análise você faz do seu cliente no País?

O brasileiro preza muito pelo relacionamento, diferente de europeus e asiáticos que compram pela tecnicidade. A compra aqui é mais pelo elo emocional que ele desenvolve pelo item, além do custo-benefício. E temos um approach aqui é contar a história da marca. O cliente brasileiro tem de sentir um apelo emocional.

E sobre o mercado latino, qual a perspectiva?

O México segue sendo um objetivo próximo, graças ao bom rendimento do nossos dealers locais. Chile e Peru, pela estabilidade econômica, também nos interessa. É importante estar atento à região porque é um dos poucos lugares do mundo onde o mercado de luxo ainda está crescendo.

Qual o segredo deste sucesso tão longevo dos relógios Panerai?

Quando Angelo Bonatti (atual CEO) assumiu a marca, em 1997, ele optou por manter o DNA dos relógios militares, com caixas de 44mm e de design clean e simples. Dizia que a Panerai não era um produto de marketing. Esta decisão mostrou o caminho: preservar a integridade de nossa história. Muitos clientes de marcas concorrentes compram um relógio porque querem pertencer a um grupo. Quem compra um Panerai é o oposto: ele quer ser diferente dos amigos, do grupo. Ele compra a história, não o status.

www.panerai.com

Penerai – São Paulo
Shopping JK Iguatemi  (piso térreo)
Av. Juscelino Kubitscheck, 2.041 – Itaim Bibi, São Paulo
(11) 3152 6620

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* Entrevista realizada por Fabiano Mazzei para o portal B|Luxo

Estilista por paixão, Filipe foi lapidado desde os 8 anos, sempre respirando o universo da moda. Já percorreu todos os caminhos do mercado, adquirindo experiências como fabricante, onde com apenas 15 anos já encontrava suas criações em vitrines de marcas renomadas.

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Ao assumir a maioridade montou sua primeira loja multimarcas na cidade de São Paulo, completando no ano de 2014, doze anos de sucesso e credibilidade. Mais tarde, o espirito empreendedor do jovem voltou à tona, fazendo Filipe montar sua primeira marca de roupas masculinas.

O sucesso foi tão grande que ao completar 27 anos Filipe colocou sua dedicação em um projeto novo, criando sua grife de moda masculina assinada com o seu nome. Sua grande meta era colocar em prática as experiências adquiridas neste longo do tempo de mercado, incorporadas em seu case.

Com a soma de todo know-how de moda e a realidade do mercado de luxo nacional, Filipe encontrou a oportunidade certa que precisava para entrar em um seguimento competitivo e cobiçado por grandes nomes internacionais.

Isso fez impulsionar o desejo de consumo da marca SS FILIPE RUSSO, principalmente com o atual cenário internacional, sempre elevado pelas altas importações e massificando as marcas e produtos de origem estrangeira.

Já ouviu aquele ditado na hora certa e no lugar certo? De acordo com o stylist e empresário, “Você tem que estar preparado para qualquer desafio”.

Sem qualquer tipo de medo e com um formato jamais visto antes, Filipe trouxe a linha de camisaria mais slim fit do mercado. Os cortes usados, além de todo diferencial de costura e tecido chamou atenção de um público seleto que prima em se vestir bem, usando uma camisa que parece ser feita sob medida.

O agrado das camisas foram tão expressivos que o stylist transformou em sucesso outros produtos como: camisetas, pólos, calças, bermudas, tenis, sungas e chinelos.

A Filipe Russo lançou recentemente uma linha de camisaria infantil com o nome de “Filipinho”, trazendo para crianças de 2 a 14 anos o mesmo estilo e corte das camisas adultas. Com o apelo publicitário “Tal Pai, Tal Filho” a linha infantil foi um sucesso.

Hoje, a SS atua com as principais lojas multimarcas, espalhadas pelos quatro cantos do Brasil. Um projeto audacioso de franquias esta sendo estudado para 2015, mas ainda esta mantida em sigilo pelo próprio empresário e sua equipe.

A SS Filipe Russo trouxe de volta o orgulho de ser uma marca 100% nacional e a grandeza de ser competitiva, dentro e fora do Brasil.

Amar o que faz, dedicação, trabalho e e acreditar sempre. Estas são as fórmulas de sucesso da marca que a cada dia ganha mais espaço no mercado.

Instagram: @filiperussooficial

Site: www.filiperusso.com.br

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Na semana passada, o Walmart.com fez uma experiência no Brasil: cobriu, desfile a desfile, todos os movimentos das passarelas do São Paulo Fashion Week. Essa ação faz parte do desenvolvimento de uma nova identidade para a maior varejista do mundo, conhecida pela política competitiva de preços. Na internet, no entanto, o Walmart.com quer ser um marketplace, onde o consumidor pode encontrar de tudo – até marcas que está acostumado a ver só em butiques. Em outras palavras: o Walmart.com quer entrar na moda.

A executiva Maria Fernanda Meza, há um ano no Walmart.com, chegou com a meta de dar uma cara mais “fashion” para o site. Responsável pela área de estilo de vida, que também inclui produtos para bebê e itens para viagens, ela trabalhou durante oito anos na Alpargatas, cuidando tanto da estratégia das Havaianas quanto da extensão da marca para tênis, toalhas de praia e capas para celular e tablet. Agora, vai tentar convencer o consumidor a associar o nome Walmart à moda. A nova seção de roupas e beleza do Walmart.com no Brasil foi lançada há seis meses.

Para atrair o consumidor – e especialmente a consumidora – que tem interesse no assunto, a empresa vem investindo em parcerias com marcas famosas. A primeira experiência em e-commerce da Riachuelo, terceira rede de confecções do país, está ocorrendo dentro da loja virtual da varejista. A Levi’s e a Iódice também já vendem produtos no site. Para coincidir com a SPFW, o Walmart.com desenvolveu uma coleção exclusiva com a marca Pat Pat’s, que começou a ser vendida na semana passada.

Do ponto de vista das marcas, a parceria com uma rede de grande porte como o Walmart representa uma oportunidade de ampliação da visibilidade e das vendas das coleções. O Walmart não revela dados de faturamento regionalizados, mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a receita do site brasileiro da companhia estaria próxima a R$ 2 bilhões por ano.
Para 2015, a varejista pretende ampliar as parcerias exclusivas e as marcas disponíveis em seu site. Esse apetite se justifica pelo fato de que a moda já é o setor líder em número de pedidos no e-commerce brasileiro. No entanto, Maria Fernanda lembra que a participação das vendas pela web é pequena – as lojas virtuais só movimentam 3% dos R$ 200 bilhões que o setor de moda vende por ano.

Embora o Walmart esteja tentando estender suas categorias no comércio eletrônico, o presidente do Ibope E-Commerce, Alexandre Crivellaro, diz que o valor médio das compras dentro do site – próximo de R$ 600 – mostra que a empresa ainda é associada pelo consumidor a eletrodomésticos. Para se tornar um marketplace e se aproximar da variedade de oferta de grupos de varejo online – em especial, a B2W, dona de marcas como Americanas.com e Submarino.com -, a companhia vem investindo na formação de parcerias com lojistas de pequeno porte e também com redes tradicionais, como a Saraiva, porta de entrada do Walmart no Brasil para itens de cultura, como livros e DVDs.

Conceito
Para criar esse “mundo diferente” para o e-commerce – que não se fia só pelo discurso de preço baixo repetido pela operação tradicional -, a varejista decidiu que o Walmart.com terá uma gestão separada. Nos Estados Unidos, a sede do Walmart.com fica na Califórnia, enquanto o quartel-general das lojas físicas fica no Arkansas. Essa separação entre as operações também vale para o Brasil. Por aqui, a sede do e-commerce fica em Barueri, na Grande São Paulo, e tenta emular o ambiente descontraído de gigantes da internet, como Google e Facebook. Hoje, a operação é comandada pelo vice-presidente de operações da América Latina, Paulo Sérgio Silva, mas a empresa já está em busca de um executivo exclusivo para o país.

Segundo Silva, para atingir a meta central da empresa – vender mais -, a equipe de internet precisa pensar “fora da caixa”. Segundo o executivo, uma das ações atuais do Walmart é “propagar informações” sobre produtos por meio de uma área de conteúdo – a mesma que fez a cobertura da SPFW – criada há quatro meses. A estratégia é estreitar a relação com o consumidor com informações relevantes – e, quem sabe, convencê-lo a voltar mais vezes ao site.

Fonte: Epoca Negócios

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A grife americana Gant suspendeu suas atividades no Brasil ao fechar seus três pontos de venda, entre eles a “loja-conceito” nos Jardins, luxuoso bairro de São Paulo, informaram fontes do setor , aumentando a lista de marcas internacionais que desistem do país, que inclui ainda a Ralph Lauren e, em parte, a Tommy Hilfiger.

Quando a Gant, uma das mais emblemáticas casas americanas de moda “casual sport”, chegou ao Brasil, em 2008, desembarcou com a inauguração de três lojas em menos de um ano em endereços exclusivos de São Paulo e de Curitiba. Em 2010, a marca planejava, como afirmou à época o presidente da Gant no Brasil, Luiz Mendes, “abrir mais 20 lojas a partir de 2013 e estar presente em mais de 200 pontos de venda em todo o país”.

Não foi o que aconteceu. Ainda no terceiro mês de 2013, a Gant fechou suas três lojas no Brasil, duas em São Paulo e uma em Curitiba. Em comunicado, a assessoria da marca informou que “a empresa Gant está revendo sua estratégia operacional no Brasil, e por enquanto não podia fornecer mais detalhes sobre o assunto”.

A história da marca é uma verdadeira Torre de Babel: a companhia foi criada em 1949 em New Haven (Connecticut), nos Estados Unidos, por um ucraniano, vendida depois para um grupo sueco e, em 2008, comprada pelo grupo suíço Maus Fréres, também proprietário da francesa Lacoste. No Brasil, além disso, 50% da marca pertenciam ao grupo suíço e, os outros 50%, ao grupo têxtil português Ricon, que tem o direito de comercializar a marca no país e fabrica 60% das roupas da marca.

Assim como todo o setor de luxo, a Gant enfrenta os elevados custos ao consumidor final por conta das altas taxas de importação de roupas no país. O tíquete médio (valor médio das vendas) da Gant-Brasil é de R$ 860.

Além dos muitos impostos, no Brasil as marcas enfrentam outros desafios de logística e administração, como a morosidade na burocracia e os problemas nos trâmites alfandegários, que atrasam a chegada das coleções aos pontos de venda. Outro desafio é que, para posicionar seu produto, as marcas pagam quantias astronômicas pelo aluguel de espaços nos pontos mais luxuosos de São Paulo.

Ainda assim, o mercado do luxo prevê em 2014 um crescimento de entre 10% e 15%, tanto em produtos importados como em nacionais.

Segundo dados da Associação Brasileira do Comércio do Varejo Têxtil (ABVTEX), os impostos que incidem sobre as roupas importadas representam mais de 50% do valor da mercadoria. Os impostos sobre importação, no entanto, são de 35%, aos quais é preciso somar outros impostos obrigatórios, o que faz com que a roupa da Gant e de outras bandeiras estrangeiras sejam vendidas no Brasil a um preço 120% mais alto que nas lojas dos Estados Unidos e Europa.

Potenciais consumidores da marca no país, os brasileiros preferem comprar as peças a preços muitos mais acessíveis em qualquer viagem ao exterior. Dados da ABVTEX indicam que as importações do comércio no varejo de roupa no Brasil somam R$ 1,7 trilhões ao ano. Em contraste, os consumidores brasileiros gastam cerca de R$ 4 bilhões em roupas ao ano quando viajam para o exterior, gasto que representa entre 30% e 40% da despesa dos brasileiros fora do país.

Por enquanto, a Ralph Lauren, concorrência direta da Gant, não parece pensar em voltar ao país, depois de fechar todas as suas lojas em terras brasileiras em 2002. Não foram as únicas. A Tommy Hilfiger, que tem o mesmo público, fechou em 2013 sua loja-conceito em São Paulo, embora mantenha outras abertas na cidade e em outras capitais, como o Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.Fontes do setor acreditam que a situação não vá mudar no curto prazo devido às complexidades logísticas do mercado e às medidas protecionistas do governo, em um cenário cambial desfavorável para o real.

Fonte: Epoca Negócios

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