Como é a sua mesa de trabalho? Super organizada, sem vestígio de papéis e coisas a fazer (no entanto tudo está escondido no fundo da gaveta), uma coleção de objetos e fotografias, post-its colados por todos os lados com anotações, colorida, acromática?

De acordo com o psicólogo Sam Gosling, autor de “Psiu, Dê uma Espiadinha!”, o que encontramos na mesa de trabalho e a sua (des)organização revelam dois lados de quem a ocupa: quem a pessoa é e o que ela considera ideal ser.

Organizado, metódico, ágil, criativo, artístico, conservador, arrojado, ocupado. Todas essas são suposições que podemos fazer sobre alguém apenas observando sua mesa de trabalho. No entanto, os objetos que vemos nem sempre correspondem à realidade. Assim, uma pessoa que não é necessariamente organizada pode colocar em sua mesa porta papéis e outros objetos que refletem sua vontade de ser mais organizado. Mesmo o ato de guardar a bagunça escondida na gaveta pode sinalizar isso. Alguém não muito pontual pode ter um relógio bem grande para sempre estar ciente do horário.

Seus objetos também revelam muito sobre seus valores pessoais: Há fotos suas com sua família? Com seu ídolo? Com seu bicho de estimação? Dirigindo uma Ferrari? Elas ficam viradas para você – o que traz conforto emocional – ou são voltadas para os outros – e funcionam como mostradores do seu universo pessoal?

A manifestação da nossa identidade acontece muitas vezes mesmo quando não estamos presentes. Que pistas você anda deixando?

Por Ilana Berenholc

mesa-de-trabalho

Apoio inquestionável de marcas – corporativas ou pessoais, o cartão de visita é uma das ferramentas essenciais na vida de qualquer profissional. Sem um cartão para entregar, empresas e profissionais não são levados a sério. Eu particularmente presto muita atenção nos cartões que recebo: o que ele me diz a respeito daquela pessoa e da sua empresa. Já escolhi entre duas empresas concorrentes levando o cartão de visita em conta.

Este pequeno pedaço de papel concentra em sua composição uma comunicação importante sobre o profissional e seu negócio. É um resumo visual da sua marca. Infelizmente, muitos profissionais acabam não dando a devida importância ao seu cartão. Economizam na escolha do designer gráfico – “porque não pedir para meu sobrinho?” ou na escolha do material e gráfica e, assim, o resultado final, muitas vezes, é extremamente amador. Não que seja necessário gastar fortunas com seu cartão, mas é muito importante encontrar um profissional que entenda o que você pretende e precisa comunicar e encontre as melhores soluções dentro do seu orçamento. Nas vezes em que eu precisei fazer meus cartões, funcionou para mim, além de dizer quem sou e o que faço, também explicar tudo o que sinto que não sou e aquilo que não gosto.

Na hora de decidir, o que é importante observar?

Tato: o papel, seu toque e espessura são importantes para transmitir solidez e qualidade. Cartões com papel muito fino (pouca gramatura) transmitem a sensação de um negócio mais amador, não tão sólido.

Cores e tipografia: é conservador, previsível, inovador, feminino, masculino?

Símbolos: tem uma logomarca ou imagem interessante?

Com os modelos propostos em mãos, observe se eles têm relação a sua marca ou não. De nada serve um cartão lindíssimo se ele nada tem a ver com quem você é.

Comportamento é imagem, por Ilana Berenholc

Cartão-de-Visita