O cinto masculino é um artigo de moda, que consiste numa tira flexível, geralmente feita de couro ou de tecido resistente, que envolve a cintura, e é usado para segurar as calças ou, simplesmente, como adorno do vestuário. Este acessório simples é tão importante que gera muitas dúvidas nos homens em relação ao modelo, à cor e ao tamanho.

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Por isso, para não ficar fora de moda ou cometer algum desastre no seu look, vale a pena saber tudo sobre os cintos!

História do cinto masculino

Existem documentos que comprovam a existência de cintos, tanto de uso masculino como feminino, desde a Idade do Bronze, aproximadamente 3.000 anos a.C.

Portanto, sua utilização variou muito, dependendo da moda na época.

Da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial, o cinto masculino era tanto uma peça decorativa bem quanto parte dos uniformes militares, particularmente entre os Oficiais. Por exemplo, nas Forças Armadas da Prússia, Rússia Czarista e outras nações orientais, os oficiais usavam o cinto do lado de fora do uniforme para segurar o sabre e para desenhar a cintura, dando ao usuário uma silhueta característica da época: ombros largos e peitorais elevado.

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Filme Stalingrado (1993) | Reprodução: Sony Pictures

Essa prática, considerada necessária para garantir imponência, acabou se tornando popular entre os soldados da Frente Ocidental. Tal fato, como tudo na moda, expandiu-se para outros locais do globo. Já nos anos 20, os homens passaram a usá-lo apenas para sustentar as calças na altura dos quadris.

No entanto, na metade dos anos 90, o cinto desceu ainda mais, fazendo surgir uma prática conhecia como saggingsagging (traduzido como “flacidez”) consiste em usar calças abaixo dos quadris, sendo sustentada por um cinto bem apertado, revelando parte da roupa íntima masculina. Esse estilo foi bem marcado por conta da influência do Hip-Hop, no entanto (e felizmente para muitos) a partir de 2011, essa prática saiu de moda.

Como podemos ver, o cinto masculino foi se modificando com o tempo, de época para época. Assim, com diversas influências, o cinto deixou de ser usado exclusivamente como algo de sustentação, passando a ser usado para ornamentação. Com isso, surgiram diversos tipos de cintos para combinar com cada ocasião e look.

Tipos de cinto masculino

Cinto social

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Normalmente é feito de couro, com fivela de metal prateada ou dourada. Este cinto é recomendado e geralmente usado por pessoas que trabalham no mundo corporativo ou freqüentemente vão a eventos formais que exigem uma vestimenta mais sofisticada. E o cinto social, além de dar um visual clean e elegante, dá um acabamento especial ao look.

Outro detalhe a se atentar com relação ao cinto social é que no ambiente social e/ou corporativo, quando usar cinto esse deve ser liso e sem detalhes, conforme exemplo abaixo.

cinto masculino no ambiente social

Cinto Casual de Couro

Cintos masculinos

Este é recomendado para ser usado com jeans e com calças chino. Normalmente é feito de couro com um toque mais rústico, pode ser feito também em camurça. Sua fivela geralmente é maior que a do cinto social e muita vez apresenta um visual desgastado e envelhecido para ganhar um ar vintage ao look.

Você pode optar também pelo couro para o uso geral. O couro natural ou sintético é feito para resistir ao desgaste regular e o rompimento por vários anos. Ele pode ser polido para hidratar o couro à medida que envelhece.
É provável que o couro sintético se desgaste antes do couro tratado.

Cinto de couro trançado

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Recomendado para o uso casual e ideal para composições comportadas onde o jeans ou a calça de sarja são combinados com camisas clássicas, pólos ou camisetas discretas. Este cinto masculino não precisa de furos, já que você pode deslizar o fuzilhão dentro das tiras de couro trançadas.

Cintos Masculinos

Cinto de Lona

Cintos Masculinos

Este cinto é a peça coringa para qualquer homem, sendo uma peça versátil e com muito estilo para os looks essencialmente casuais. Feito de lona, muitas vezes com acabamentos de couro na ponta, pode ser preso trespassado em argolas de metal ou com fivela comum. As versões listradas coloridas são ótimas para dar um toque de cor ao look, as com cores sóbrias como cinza, preto e bege criam combinações discretas e urbanas.

Cinto de nylon

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Este é ideal para ser usado com bermudas e calças de sarja durante o verão. A grande maioria dos modelos é presa trespassada, pois a ideia é que fique mesmo com essa aparência bem despojada. Também pode apresentar listras coloridas vibrantes, sendo mais raras versões em tons de cinza ou mesmo em preto.

Cinto militar

Um cinto de estilo militar é geralmente de pano com uma trava deslizante. Este pode ser comprado em um tamanho genérico e depois aparado em casa até o comprimento adequado. Não se esqueça de aquecer e selar as pontas com um isqueiro depois de cortar o comprimento dele.

Como usar cinto

Se você trabalha em um ambiente formal, como já mencionado, o ideal é um cinto social. Para neutralizar o acessório, a dica é escolher um cinto da mesma cor dos seus sapatos e meias. Isso vai deixar o visual sóbrio e harmônico.

Os cintos de couro e com acabamento fosco são sempre os mais indicados para essas situações. Marrom e preto são as cores mais comuns de cinto. Elas também são as cores típicas do couro.

O cinto deve dar um charme a mais no seu visual, sem parecer muito destacado. No entanto, para um ambiente mais casual não é necessário que ele fique totalmente discreto na sua composição. Nesse caso, opte por cores pouco contrastantes com a sua calça, dependo da ocasião, você pode optar por cintos coloridos, seja de nylon ou de lona.

Combine a cor do metal da fivela com a cor do seu relógio. Você pode dar um passo além e combiná-la com suas abotoaduras ou aliança também.

Em relação à fivela, escolha uma fivela com um fuzilhão, a menos que queira um cinto no estilo militar ou um cinto trançado.

O tamanho certo de cinto

Escolha um cinto que tenha entre 2,5 e 4 cm de largura. Este é o tamanho que a maioria dos homens usa para trabalhar ou para um traje casual. Qualquer modelo mais largo do que este é considerado muito informal e pode não passar pelos passadores da calça. Esse tipo largo é ótimo para usar com jeans. Evite cintos muito grossos, pois estes não se adéquam a todos os tipos de calças.

Portanto, opte por cintos que possam ser ajustados sem a necessidade de fazer um furo adicional, o que pode deixar o seu cinto danificado. Se realmente for necessário fazer isso em um cinto que você ganhou ou que você já tem, procure um sapateiro para fazer o ajuste. O ideal é esse encurtamento do cinto ser feito no lado da fivela e não acrescentando muitos furos.

Determinando o tamanho

  1.  Encontre vários pares de calças que você usa com cinto. Olhe na etiqueta dentro das calças para determinar qual é o tamanho da sua cintura. Por exemplo, se ela medir entre 76-81 centímetros, provavelmente 76 cm seja o tamanho da sua cintura.
  2.  Meça sua cintura com uma fita métrica se não houver etiqueta ou o tamanho da cintura escrita em centímetros. Enrole a fita em torno da parte logo abaixo da cintura, exatamente onde fica o umbigo.

Leia o número no ponto onde a fita encostar para descobrir o tamanho da sua cintura. Use um espelho para garantir que a fita métrica esteja completamente na horizontal quando for tirar as medidas.

Se você for do tipo de homem que gosta de usar os jeans um pouco mais baixos, você pode medir sua cintura alguns centímetros abaixo. Por isso, meça os seus jeans favoritos da mesma forma para obter uma boa aproximação do tamanho.

3. Acrescente 15 centímetros à medida da cintura para obter o seu tamanho de cinto. O comprimento da correia é medido a partir da fivela até o furo central. Isso lhe dá bastante margem para manobra com diferentes estilos de roupas.
Se o tamanho da sua cintura for de 76 centímetros, por exemplo, o tamanho do seu cinto será de aproximadamente 90 cm.

Como comprar um cinto?

  1. Vista

    Vista as calças que você usa normalmente para ir à loja experimentar um cinto. Isso vai ajudá-lo a achar o seu tamanho de cinto e obter um ajuste se for preciso.

  2. Experimente

    Experimente cintos de vários tamanhos, se você não tiver certeza de que está perfeitamente ajustado. Você deve apertar o cinto somente até o furo central. Se ele estiver em um dos últimos furos, você não vai ter espaço para ajustá-lo depois de uma boa refeição.

  3. Personalize

    Vá até uma loja que venda artigos de couro para obter um cinto personalizado. Se você puder pagar a despesa, compre um cinto que possa ser consertado e tratado no futuro. Se não, cintos de couro são vendidos em muitas lojas de roupas regulares.

  4. Custo

    Entenda que cintos vão custar mais caro do que jeans ou camisas. Eles devem estar em pé de igualdade com os sapatos ou relógios. Eles são itens que podem ser usados por muitos mais anos do que uma roupa normal.
    Por esta mesma razão, se é pouco provável que você vá usar esse cinto novamente, escolha um barato. Guarde seu dinheiro para um cinto que você vai usar constantemente.

  5. Onde comprar

    Compre pela Internet ou em uma loja. A loja vai garantir o ajuste, mas você pode ser capaz de encontrar melhores ofertas para as suas marcas favoritas online.

  6. Entenda

    Pergunte sobre a política de devolução. Leve o cinto para casa e teste com todas as suas calças favoritas ou jeans. Se ele não passar pelos passadores, troque-o por um modelo diferente.

Agora que você já sabe como comprar e como usar um cinto, invista nesse acessório que você não irá se arrepender! Se precisar saber mais sobre o uso do acessório, marque uma consultoria de imagem pessoal.

É nítida a diferença de uma camisa social com estrutura e sofisticação em comparação à outra desestruturada e com o aspecto mais despojado, sem preocupação com algum tipo de formalidade. Essa diferença pode ser observada através da importância da entretela no colarinho da camisa, elemento fundamental para uma camisa social, principalmente, para o colarinho com entretelado.

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entretela é um aviamento essencial para quem trabalha com moda sob medida. Ela é utilizada para encorpar e estruturar peças como cós de saias, camisas, casacos e blazers. Ou seja, reforça e evita a deformação de determinadas partes de uma peça de vestuário. Entretela também é um tecido de algodão, engomado, geralmente de cor impecavelmente branca, podendo também ser de cor chumbo ou preta, destinado à confecção de colarinhos com entretelados para camisas masculinas e femininas.

Antigamente as entretelas eram engomadas com goma de farinha de amido e as costureiras colavam estas entretelas nos tecidos das camisas com o calor do ferro de passar roupa. Atualmente as entretelas são feitas em máquinas sofisticadas e são utilizadas resinas termolocantes de alta qualidade que, a uma temperatura adequada, permitem a colagem perfeita no tecido que irá compor, por exemplo, o colarinho da camisa. A colagem da entretela ao tecido da camisa é feito em máquinas que funcionam a temperaturas precisas e controladas, chamadas fusionadeiras.

Embora a camisa seja um exemplo perfeito do uso de entretelas termocolantes e seus efeitos, vale ressaltar que tal material também é muito utilizado na costura de várias outras peças de roupa. Ela pode ser, por exemplo, usada para fazer desaparecer um furo sem precisar recorrer à costura.

Vale ressaltar que antes de fazer a aplicação é necessário levar em consideração que a entretela utilizada dependerá das características do tecido que precisa ser entretelado. Após escolher a entretela correta, é importante analisar qual parte da peça irá precisar de reforço (gola, punho ou cós, por exemplo). E por fim, qual caimento essa roupa precisa ter, se mais firme ou mais leve.

Assim, a entretela dependerá do gosto de cada um. Se você quiser uma peça mais leve e desestruturada deve-se optar por uma entretela mais leve. Se você quiser algo mais pesado e estruturado deve-se optar por uma entretela mais pesada.

Sendo assim, quando o desejo é encorpar algum tipo de tecido ou enrijecer uma forma no modelo de roupa desejado, o melhor recurso é a utilização da entretela!

A entretela no colarinho

Ela permite que a peça costurada dure mais sem perder sua forma original, mantendo uma aparência mais acabada e limpa. A entretela é, portanto, um elemento de grande importância no processo de fabricação do vestuário e de decorações em tecido, especialmente se a peça for destinada a ser vendida e / ou frequentemente usada. Essa técnica também pode ser utilizada pura e simplesmente para aumentar a qualidade da roupa.

É importante observar se as entretelas possuem 5 mm a menos que o tamanho da modelagem,estes 5 mm a menos são comumente chamados de margem negativa. A margem negativa é importante para evitar que as entretelas saiam do tecido e passem a cola para outra superfície, como para prevenir que as costuras fiquem grossas e pesadas.

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A qualidade da entretela é definida por alguns aspectos fundamentais: a cor, a uniformidade na aplicação de sua resina, a qualidade da colagem (que tem de ser perfeita e não pode apresentar bolhas) e a resistência às sucessivas lavagens. A entretela é normalmente vendida em rolos para os grandes fabricantes de camisas, que cortam o tecido com facas especiais de acordo com os modelos de sua linha de produção, ou, já cortadas no formato de colarinho.

Tipos de entretelas

Entretela de TNT

Esta também é conhecida como “entretela de papel” por ser um dos tipos mais baratos, acessíveis e com diversas espessuras para ser aplicadas facilmente. A desvantagem desse tecido de entretela é que ele amassa e rasga mais facilmente, sendo um tecido muito frágil e delicado, além de ser difícil de reaproveitá-lo, já que não resiste a muitas lavagens.

Entretela de tecido plano

A estrutura dessa entretela é feita com fios na trama e urdume, ou seja, bem semelhante aos de tecidos mesmo. Devido ao tecido ser mais encorpado, por conseqüência a entretela apresentará maior resistência, o que acaba elevando o seu preço, sendo um tecido mais caro, no entanto, com mais benefícios. Um dos benefícios dessa entretela é seu reaproveitamento, uma vez que a entretela de tecido plano pode ser reaplicada caso aplicação não tenha sido satisfatória e você precise refazer.

Entretela de malha

Esta entretela é a favorita para as alfaiatarias. A entretela de malha é mais maleável, por isso mantém o caimento desejado. Apesar de encorpar a peça, a entretela de malha não deixa a roupa dura, por conta disso, esta é a favorita para usar em peças de malha, tecidos finos e em alfaiataria.

As entretelas ainda podem ser classificadas como costuráveis e fusionáveis:

Costuráveis

São aquelas que são fixadas à peça através de costura. A maioria é de TNT/papel. Indicadas para os casos em que não se quer mudar as características do tecido, mas estruturá-lo mesmo assim.

Fusionáveis

São as entretelas com cola, fixadas ao tecido com o auxílio do ferro de passar ou de uma prensa. Muito utilizada na indústria de vestuário, são coladas ao tecido e garantem melhor fixação para costurar. Para esse as entretelas fusionáveis vale atentar-se com a cola de boa qualidade, pois entretelas ruins podem causar bolhas e prejudicar o visual.

A importância da entretela para o colarinho da camisa

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Como já mencionado, a entretela tem o objetivo de estruturar a peça. Com isso, a entretela tem grande importância para o colarinho da camisa, já que ela é quem dará sustentação e resistência ao colarinho, dando um toque mais elegante no visual.

É importante ressaltar que se você trabalha em um mundo corporativo ou frequentemente vai à eventos formais, usar a camisa sem entretela não é uma opção. O colarinho sem entretela  fica mole e  para dentro da lapela do paletó. Já a camisa com entretela,  fica rígida, dando um ar mais sofisticado e elegante ao homem.

Podemos observar isso na imagem abaixo. Pela esquerda podemos observar um colarinho sem entretela, apresentando um visual mais despojado. Já pela direita, a forma rígida do colarinho com entretelado, da um toque de elegância ao visual.

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O aparecimento da entretela representou uma verdadeira revolução na história da costura, transformando a aparência das peças produzidas! Além de reforçar a peça de roupa, é indiscutível que apresenta maior sofisticação no visual.

Freqüentemente, quando vamos ao trabalho, em um restaurante ou em um evento mais sofisticado, é inevitável não reparar ou comentar sobre as vestimentas das pessoas ali presentes. No entanto, não estamos certos ao falar “aquela pessoa tem moda” ou “o estilo que aquela pessoa segue é muito elegante”. Se você já falou alguma dessas frases, não se desespere por ter errado, mas atente-se para não cometer mais este erro. Neste texto vamos falar sobre a diferença entre moda e estilo.

Moda e estilo são muito confundidos, quando na realidade são muitas vezes polos opostos. Afinal, com diversos sites de moda e estilo pensamos que é fácil estar na moda e criar um inovado estilo. Pois bem, sabemos que muitos desses sites não apresentam um especialista no assunto, e se você seguir as dicas desses sites não especializados, as chances de você passar vergonha com seu “novo estilo” são altas. Yves Saint Laurent resume muito bem a diferença entre moda e estilo quando diz:

A MODA DESAPARECE, O ESTILO É ETERNO!

 

Vale ressaltar ainda que, é preciso atentar-se à data de publicação dos posts, muitas vezes em um site pode informar uma moda de 2010 e você adquiri-la, assim, você será chacota de estar completamente fora de moda.

Diferença entre moda e estilo: Origem das palavras

 A palavra MODA veio do Latim modus, que designava “medida, ritmo”, mas também “jeito, maneira”. E vem de uma fonte Indo-Europeia med,- “tomar medidas apropriadas, medir, limitar”.

É comum ao ouvir sobre moda, ouvir também a palavra “voga”, quando relacionado à cor, tecido ou formato, que vem do Francês medieval vogue, “moda, sucesso, o balançar de um barco”, de voguer, “remar, navegar”.

Com isso, podemos concluir que essa relação nos mostra o sentido da frase. A moda, nada mais é do que algo passageiro (assim como o balançar de um barco) e que há um determinado tempo para acabar (para limitar).

E de fato, a moda é passageira. Comumente vemos nas lojas “moda primavera-verão”, “moda de outono” e entre outras, sendo estas diferentes da estação passada, aliás, pode ser a mesma estação e ser diferente do ano anterior. Por isso, não devemos nos apegar à moda, mas devemos aproveitá-la.

Vale ressaltar ainda que uma moda nem sempre é totalmente esquecida, muitas vezes a característica mais marcante é passada para a moda seguinte. A exemplo disso, uma moda dos anos 2000, pode renascer e marcar pDresença nos dias de hoje, no entanto terá algumas alterações para não ficar “brega”. 

Já a palavra ESTILO, vem do latim stilu (m), que significa originalmente uma pequena haste usada para escrever, um tipo de caneta antigo. Com relação à essa ideia de escrita, desenvolveu-se um novo sentido para estilo, que passou a indicar a maneira específica de escrever ou falar de uma pessoa ou de um grupo de pessoas.

Assim, a palavra estilo adquire um novo sentido, de refinamento, de bom gosto. Ou seja, tornando algo específico em algo sofisticado e marcante, daí podemos justificar e explicar o sentido da expressão “estilo próprio”.

Em outras palavras, o estilo é um conjunto de características que determinam a feição de um gosto, de um comportamento, de uma prática ou de um costume de um indivíduo ou de um grupo. Portanto, um estilo não se compra como a moda, um estilo é adquirido. E jamais copie o estilo de alguém. É muito importante cada pessoa encontrar o seu.

História da moda 

Não é de hoje que as pessoas padronizam um modelo de roupa ou de sapato. Como as diversas coisas que usamos e sabemos atualmente, quem introduziam e popularizou o uso de vestimentas foram os gregos, que utilizam o drapeado (vestimenta com pregas ou ondulações) e da toga, uma espécie de manto.

Mas foi no Egito que o conceito de moda ganhou força, quando as mulheres da nobreza começaram a usar os vestidos mais justos. Já os homens, a roupa usual era basicamente uma túnica branca, com cintos moldando os quadris e, por cima, um manto preso aos ombros com drapeados em linho ou lã.

Com o tempo os tecidos começaram a evoluir: surgiram as sedas, linhos, veludos, lãs. Assim, novos modelos de vestimentas também surgiram. A partir do século XIV, as mulheres ganham corpetes que se ajustam até os quadris e saias com fendas, já os homens vestiam calças justas de malha e por cima, uma espécie de corpete justo. Nos pés, sapatos de pontas longas e finas (como podemos ver em filmes sobre a antiguidade).

No século XVIII a moda passou a seguir o lema: quanto mais simples, mais elegante. Então, os espartilhos e as perucas deram lugar ao estilo pastoril, com tecidos mais lisos e sem enfeites, em cores patrióticas tanto para homens quanto para mulheres.

Note que este é o período de constantes transformações na vida social e econômica da sociedade da época. Essas constantes transformações na sociedade refletem diretamente na moda de cada época, por isso, a moda é muito importante para explicar o modo de vida das pessoas também, e como é importante segui-las. 

Ou seja, a moda é muito mais do que desfiles refinados, pois é por meio dela que podemos contextualizar hábitos e costumes, estudar o contexto econômico e, se formos mais além, analisar as motivações humanas em um lapso de tempo.

Destacando o século XXI, nós vivemos em uma época a qual busca pela estética perfeita, influenciando as roupas, que ficam mais sensuais, evidenciando mais as formas do corpo. A moda dessa época também revive períodos “nostálgicos” com releituras de peças do passado e valorização de técnicas artesanais, como a confecção da renda e os modelos vintage.

Diferença entre moda e estilo: consultoria de moda e consultoria de imagem

Há quem confunda um consultor de moda com consultor de imagem, podem parecer sinônimos, no entanto apresentam suas diferenças.

Um consultor de moda analisa as tendências e as novidades, traduzindo para os lojistas e donos de marcas a visão dos estilistas para fazer roupas mais comerciais. O consultor de moda está sempre ligado nos lançamentos e no que está acontecendo nas passarelas, e trabalham em editoriais de moda, revistas, em marcas ou lojas.

Já o consultor de imagem trabalha para pessoas e/ou empresas, fazendo um trabalho muito ligado à necessidade de comunicação de uma imagem. Ou seja, será o consultor de imagem, assim como eu, que atenderá suas necessidades e objetivos para passar uma visão mais séria e adequada sobre você para alguém, como por exemplo, para seu chefe ou até mesmo para o mundo corporativo a fora.

Dicas de estilo

diferença entre moda e estilo

Eleja uma ou mais qualidades em você que lhe agradam e procure valorizá-la sempre. Acrescente a isso um ou dois itens como determinada cor ou acessório e torne-os obrigatórios em sua forma de vestir-se no dia a dia.

Uma vez produzido(a) faça o teste do espelho e do sofá. Se você gostar do que viu no espelho vá em frente e sente-se no sofá: se estiver confortável e você se sentir bem, está no caminho certo.

Se ainda tiver dúvidas, procure enxergar-se através dos olhos dos outros. De preferência a opinião de alguém, consulte um consultor de imagem!

O essencial de uma pessoa que tem estilo é ser fiel a si mesmo. É por isso que ela tem estilo e quem tem assume tudo. Até os seus pontos fracos. Faça dos seus pontos fracos o seu charme – não tente disfarçá-los.

Se dentro da sua personalidade e do seu estilo a preferência é por calça jeans rasgada ou camiseta branca básica, os detalhes farão a diferença entre a elegância casual e um visual desleixado: use sapatos em ordem e atenção na escolha do cinto e do relógio.

Para ser monocromático é preciso muito estilo: tudo de preto pode parecer o zorro e tudo branco festa de final do ano. Não se esqueça que o estilo é uma espécie de marca registrada. Quem o adota, deve ser fiel a ele por muito tempo. Assim, adote elementos que não “cansem”.

Gravatas borboletas, suspensórios e correntes de ouro só se você quiser realmente deixar registrada a sua presença. Por serem muito marcantes é preciso prestar mais atenção a escolha.

A definição das peças é fundamental para acertar qualquer figurino. Portanto é melhor comprar poucas peças boas do que uma porção de saldos na baciada.

Paciência: é preciso tempo e autoconhecimento para criar o seu estilo. Finalmente, você não é obrigado (a) a adotar um estilo marcante. Esse pode ser o seu estilo: uma pessoa de personalidade suave que se adapta ao momento e a moda com facilidade. 

Agora que você já sabe a diferença entre moda e estilo, que tal encontrar o seu?

Há quem diga que roupa masculina é tudo igual, a maior diferença está apenas entre a calça social e a calça jeans, já que a calça social você utiliza para o trabalho e para eventos formais, e a calça jeans para um passeio casual, por exemplo.

Devido ao fato de alguns modelos de calça ser bem parecidos, você poderá achar que a única diferença entre eles está na cor ou no tecido. Porém, as variações também incluem corte e caimento e são esses detalhes que fazem determinada peça combinar mais com lugares e situações específicas.

As calças jeans, por exemplo, são democráticas e versáteis, assim, por serem confeccionadas em cinco estilos principais (straight, bootcut, loose, slim e skinny), se encaixam perfeitamente em vários tipos de corpo, sendo a preferida para ocasiões informais.

Já as calças de alfaiataria são opções sociais para trabalhar, no entanto também podem ser adicionadas nas composições do dia a dia para um visual mais elegante, sem perder o conforto e dando um ar de seriedade mesmo que a ocasião não exija um look tão sofisticado.

Para esse tipo de situação, a calça chino tem sido a mais escolhida no mundo masculino, podendo ser encontrada facilmente e combinada com diversos looks, harmonizando com praticamente todos os tipos de corpo. Quando você quer montar um look mais sofisticado, mas com um toque despojado, pode apostar nela.

A origem da calça chino

Este modelo de calça não é algo tão contemporâneo como muitos homens pensam. Atualmente é mais comum vermos calças ou bermudas chino sendo utilizadas em diferentes tipos de ocasiões. No entanto, como qualquer peça de roupa, o chino também tem sua história.

calça chino

A calça chino é mais um daqueles itens que está em nosso cotidiano graças ao exército, assim como as diversas peças de roupas com a camuflagem do exército. A peça foi usada, inicialmente, pelos soldados britânicos no norte da Índia colonial em meados do século XIX e fez tanto sucesso que foi adotada pouco tempo depois (1898) na Guerra Hispano-Americana por ambos os exércitos. Entretanto foram os espanhóis que a batizaram, pois essa parte de seu uniforme era fabricada na China, ganhando o nome de “pantalones chinos”, sendo a expressão abreviada apenas para “chino” pelos americanos.

Com o fim da guerra e os soldados voltando para casa, as calças chino ganharam as ruas, por serem peças de roupa confortáveis e práticas. Assim, nos anos 70 as chinos chamaram a atenção de designers como Ralph Lauren e Tommy Hilfiger, passando a fazer parte do guarda roupa de americanos de classe alta.

Nos anos 90, com as roupas neutras e os cortes largos, as calças chino perderam um pouco de ser charme e acabaram passando por roupa de homem na crise de meia-idade.

Entretanto, por volta dos anos 2000, as peças confeccionadas de chino voltaram ao mercado da moda e aos guarda roupas masculino, porém as peças de chinos vieram em uma nova versão: com a silhueta ajustada para destacar o corpo masculino.

Calça chino

Estamos tão habituados em usar o bom e velho jeans para amenizar o calor do nosso verão, que nem procuramos outras opções para substituí-lo.

A calça chino, é o modelo perfeito para os dias mais quentes, é mais leve, sendo ideal para o verão brasileiro.
Chinos são aquelas calças e bermudas que parecem de alfaiataria, mas na verdade são confeccionadas em algodão. O tecido leve e a modelagem solta e confortável, que não marca o corpo, por isso fazem das chinos uma boa alternativa para o verão.

 As calças Chino, geralmente são feitas de 100% Algodão, as mais atualizadas são sem pregas e de corte afunilado.

Por conta de sua composição, as calças chino equilibram uma imagem casual e profissional. Ideais para fugir do jeans e variar as peças do armário, afinal, como já mencionado, ele combina com qualquer composição séria ou despojada.

Dentre as vantagens da chino, sua versatilidade é uma das principais. O modelo é atemporal, pois é um item que não sai de moda, não está ligada a uma determinada faixa etária (como nos anos 90), podendo ser adotada por um adolescente com um estilo mais sofisticado quanto por um adulto elegante e moderno.

Para o uso em meio social, como no mundo corporativo e/ou em um escritório, o ideal é que as calças chino sejam slim, podendo combiná-las com sapato social e um blazer dependendo do grau da formalidade de sua empresa.

Uma dica fundamental para qualquer homem que já utiliza das calças chino ou quer começar a usar, é ter em seu guarda roupa a calça chino de cor cáqui. Uma peça atemporal, a calça chino cáqui é uma peça coringa no guarda-roupa e pode ser usada no lugar da sua calça jeans, com uma pegada mais séria e moderna.

Para tornar o seu visual mais moderno você pode optar por dobrar a barra de sua calça, como muitos homens sofisticados de NY usam.

Características da calça chino

  • Costuras e acabamento não aparentes;
  • Bolsos frontais tipo “faca”, conhecidos assim como por causa do formato triangular de sua abertura que lembra uma lâmina pontuda;
  • Corte afunilado nas pernas e ajustado nos quadris, marcando a silhueta, sobretudo a cintura nos modelos de cós mais alto;
  • Passantes sempre presentes, pois a chino foi feita para ser usada com cinto;
  • Bolsos traseiros embutidos, geralmente fechados por um botão.

Combinando com a calça

Primeiramente, para montar um look com a calça chino você deverá pensar em uma camiseta que combine com o look. Assim como a calça jeans, a calça chino pode ser combinada com qualquer camiseta, de preferência de cores neutras, como o branco, cinza, peto e até mesmo o azul marinho.

Por ser uma peça muito versátil, a escolha do calçado acaba sendo bem ampla. O tênis vai deixar o visual mais descontraído; a bota vai deixá-lo mais rústico; e o sapato vai deixá-lo mais sério. O negócio é adequar com a ocasião. Em relação às cores, o tênis branco fica incrível. Já no sapato você pode investir no marrom, que é menos social do que o preto.

Para uma combinação divertida: camisa azul, tênis, calça chino xadrez.
Use sua criatividade para criar looks incríveis e de personalidade!

 

 

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A criação do sapato se deu como uma conseqüência natural da necessidade que o homem sentiu em proteger seus pés do incômodo de andar sobre pedras e sujeira ou do perigo de pisar em algum animal peçonhento. Atualmente, é impossível ficar sem os nossos sapatos, principalmente para quem trabalha no mundo corporativo e/ou freqüenta grandes eventos formais. No entanto, não são todos os homens que sabem usar adequadamente os sapatos, e neste post vou te mostrar os tipos de sapato masculino e onde usar. Você sabe a importância deles, não é mesmo? Então vamos aprender melhor para não passar vergonha.

História do sapato

Na Mesopotâmia, região onde hoje é o Iraque, era comum os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. No Antigo Egito, os sapatos eram feitos de palha, papiro ou fibra de palmeira, sendo exclusivos para a nobreza.

Na civilização grega e romana, o sapato também começou a ganhar status de diferenciador social. Os gregos lançaram diversos modelos e chegaram a criar os primeiros calçados especializados para cada pé, direito e esquerdo. No entanto, é da cultura muçulmana que se origina o conceito de calçados como conhecemos hoje em dia.

A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começaram a acontecer na indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis. Atualmente algumas marcas de sapato se constituem em símbolos de status social, remetendo novamente às eras egípcia, grega e romana.

Modelos e tipos de sapato masculino

Cada um dos tipos de sapato masculino tem seu nome e especificações, vou explicar aqui para você um pouco sobre cada um!

OXFORD

sapato masculino oxford

Este calçado surgiu na Escócia e Irlanda, comumente como Oxford por ter sido adotado pelos alunos da Universidade de Oxford. A característica que define o Oxford são os furos nas abas, para os cadarços, feitos em uma peça de couro que parte da sola do sapato.

É por meio desses furos que podemos diferenciar o Oxford de outros sapatos, já que em outros modelos as perfurações são feitas em peças costuradas no meio do sapato.

Além dos furos, o sapato também possui bico mais alongado e pode ter o acabamento fosco ou envernizado, sendo classificado como o sapato masculino mais sofisticado, recomendado para eventos que exigem maior formalidade e sofisticação.

DERBY

tipos de sapato masculino sapato derby

O Derby é muito semelhante ao Oxford, sendo uma derivação deste. Para diferenciá-los, basta observar a aba do sapato. Enquanto no Oxford as abas são costuradas na mesma peça do couro do bico do sapato, no Derby as abas são costuradas por cima de mesma peça de couro que vem do bico do calçado.

É um modelo mais casual em comparação ao mencionado anteriormente, no entanto esse modelo também é social e, portanto, é indicado para se usar com terno e roupas mais sociais.

MONK

O sapato derivado dos calçados usados pelos monges no século XV, por isso o nome, é caracterizado por apresentar uma alça de couro presa por uma fivela de metal em sua lateral. Também há uma versão com duas alças e duas fivelas, chamada double monk straps, que anda em alta nos últimos anos. 

Por ser um sapato mais prático, não apresenta tanta elegância como o Oxford ou o Derby. No entanto, também é considerado bem elegante, combinando com roupas sociais mais modernas, a exemplo das calças de alfaiataria.

MOCASSIM

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O Mocassim é um modelo mais informal, caracterizado pela costura lateral alta que vai da ponta a lateral do peito do pé, não devendo de forma alguma ser usado com terno. Com calça jeans ou de sarja a composição já fica mais adequada, inclusive para ambientes profissionais.

LOAFER

Diferente dos sapatos anteriores, o Loafer não apresenta cadarço ou fivela. A maioria dos modelos apresenta uma faixa de couro na parte superior do peito do pé, algumas vezes pode ser adornada por uma placa de metal ou até mesmo uma fivela.

Sendo um modelo casual, indicado para compor looks mais informais. Vale ressaltar também que esse modelo se destaca por sua versatilidade, sua flexibilidade e especialmente seu conforto.

DRIVER

Este modelo de sapato tem um diferencial que chama muito a atenção de todos: a sola. Este calçado tem a sola em gomos que dão aderência e conforto na hora de dirigir, daí o nome que lhe foi dado. Indicado para usar somente em ocasiões informais, como um passeio no parque com a família.

SIDE GORE

O Side Gore é um modelo semelhante ao Loafer, diferenciando por apresentar duas tiras de elástico em suas laterais. Este modelo é um clássico e muito confortável, indicado para ocasiões casuais, e podendo ser usado em ocasiões mais sofisticadas.

BROGE

O Brogue é um modelo que muitas pessoas confundem com o Oxford, no entanto, este tipo de sapato é simplesmente qualquer calçado adornado por aqueles furinhos que o deixam com ar retrô. Os furos podem ser feitos no calçado inteiro, o que é chamado de “Full Brogue”, mas existem alguns, por exemplo, que só tem orifícios no bico, uma ornamentação conhecida como “medalhão”. 

Por ser uma variação dos sapatos formais, como o Oxford, o Brogue tem um estilo mais casual, porém combinado com um terno ou uma roupa social, ele se destaca, podendo deixar o look com o ar mais vintage também.

DOCK SIDE

O dockside nada mais é que a variável náutica do tradicional mocassim, com o acréscimo de ilhós nas laterais e cadarços, que geralmente são encontrados em couro, que passa por ilhoses nas laterais do sapato, de um lado até o outro. Recomendado para eventos informais e simples.

Estrutura do Sapato Masculino

Além dos tipos de sapato masculino, conheça também a estrutura, ou seja, pelo que é formado!

Cabedal

Parte superior do calçado destinada a cobrir e proteger a parte de cima do pé. Compreende praticamente toda a extensão do sapato, menos a sola. Divide-se em gáspea (parte da frente) e traseiro (parte lateral e de trás do calçado). O cabedal é para o calçado mais ou menos o que a carroceria é para o carro.

Contraforte

Reforço colocado entre o cabedal traseiro e o forro, na região do calcanhar. Se você apalpar com força seu sapato, por trás, vai sentir um semicírculo mais firme que cobre seu calcanhar. Esse é o contraforte.

Couraça

Reforço colocado no bico do sapato e fica escondido sob o material externo do cabedal (couro, lona etc) e o forro.

Gáspea

Parte frontal do cabedal do sapato. Compreende a porção que cobre desde os dedos até o peito do pé (em alguns modelos, é uma peça só com a parte chamada “língua” ou “lingueta”).

Solado

Conjunto de peças que formam a parte inferior do calçado e que se interpõem entre o pé e o solo.

Palmilha de montagem

Lâmina feita geralmente à base de celulose ou couro, do mesmo tamanho da planta da forma. Ela é fixada por cima da sola, e sobre ela é montado o cabedal do sapato.

Alma

Peça delgada posicionada longitudinalmente ao centro da palmilha, que serve para dar firmeza no caminhar e sustentar a planta do pé. Pode ser de aço, madeira, arame ou mesmo de plástico.

Palmilha de acabamento

Material (couro, tecido ou plástico) que recobre o sapato internamente, assentado sobre a palmilha de montagem e a alma.

Sola

Parte externa inferior do solado, que está em contato direto com o chão. Dela depende em grande parte a qualidade e performance do calçado.

Salto

Suporte fixado à sola na região do calcanhar e destinado a dar equilíbrio ao calçado.

Entressola

Camada intermediária colocada entre a palmilha de montagem e a sola.

Vira

Tira colada ou costurada em torno do sapato, sobre a beirada da sola (em geral, do mesmo material), como acabamento.

01- Contraforte 02- Palmilha de Acabamento 03- Forro 04- Lingueta 05- Cadarço 06- Ilhóses 07- Gáspea 08- Biqueira 09- Sola 10- Vira 11- Lateral 12- Salto 13- Traseiro

 

Dicas de conservação do sapato

Para os sapatos de couros, o recomendado é limpar regularmente seu sapato, principalmente se você usá-lo todos os dias, remova os detritos da superfície da parte superior com uma escova de crina de cavalo.

Após fazer isso, hidrate-o. Se você usa o sapato todos os dias para ir ao trabalho, por exemplo, recomenda-se hidratá-lo a cada quinze dias. 

Com o auxílio de um pano de flanela, passe o hidratante de couro sobre o sapato e levemente espalhe para retirar o ressecamento.

Já fiz um texto falando mais detalhadamente como limpar sapatos de couro .

Antigamente, era comum dizerem que devemos engraxar os sapatos para ficarem mais bonitos. O ideal é engraxar os sapatos a cada 6 meses, pois quanto mais graxa usa-se nos sapatos, mais eles tendem a ressecar.

Cuide de seus sapatos, afinal, além de compor um look elegante, demonstra através dele maior seriedade e sofisticação. Vale à pena investir, não é mesmo?

Tipos de sapato masculino e onde usar