2016 está aí e nada melhor do que saber o que vai ser moda nas cabeças deles. Falamos com o cabeleireiro João Furtado, do Red Salon Homem, que nos deu algumas dicas do que será tendência entre eles.

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Barbas com coque samurai: uma das tendências que estamos prevendo que vá esquentar o verão é o Samurai Lenhador. Na verdade, é a tendência de 2015/2016. O sol não vai espantar os barbudos, eles vão raspar mais as nucas e vão cultivar a parte superior com coques e rabos. A barba vai ficar bem marcada, nada de sobra das cinco horas. O visual vai ficar bem “passarela” e tapete vermelho, mas a diferença é que vai ser o dia a dia das ruas mesmo.

Vale ressalta que este tipo de barba funciona principalmente com o rosto mais afinados, sempre mantendo a manutenção, ou seja, ela limpa e desenhada.

O ideal da barba, principalmente no Brasil, é manter o ela em harmonia com o rosto, isso vale em todos os anos e estações.

– Os que não podem aderir a este estilo, vão continuar arrepiando o topete e raspando as laterais. Com um visual bem cool, moderno e prático. Muitos adeptos das luzes californianas que dão um ar de praia e férias, esperam o verão chegar para dar um toque discreto e nos fios.

Undercut: o famoso corte com as laterais e nuca batida e o topo do cabelo mais alto, vem com uma pegada clássica e ao mesmo tempo despojado vai ser outra opção. Os homens querem um visual mais juvenil, mas com um cara de homem e não menino. Os undercuts vão ser não somente raspados, mas também naturais, ou seja, com mais cabelo nas laterais do que se tem visto por aí no momento.

Esses undercuts vão ser com franjas mais longas e poderão ser penteados para trás do tipo engomado ou simplesmente amarrado estilo rabo de cavalo. Para quem tem cabelos volumosos, oferecemos um alinhamento capilar para dar um caimento mais natural e facilidade na fixação do estilo. Um bom exemplo disso é o visual mais atual do ator Bruno Gagliasso, é o top de 2016.

– Para os cabelos afros, a moda anda junto também, com os undercuts e desfaçados marcados nas laterais, acompanhados com barbas dando um visual com um ar de modernidade e antenado, assim como retorno dos flat tops, vão causar uma excelente presença. Os cortes não são fáceis de executar, procure um bom salão com experiência em cabelos afro, e claro ele vai necessitar de manutenção, pelo menos a cada 20 dias uma visita ao cabeleireiro. Acompanhado de relaxamento capilar, os cabelos afro se transformam dando um visual bem natural.

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Mais informações www.redsalonrio.com

Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas ligas e espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.

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O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.

A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.

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Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina.

Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma “cinturinha de vespa”. Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Também as calcinhas  , como são atualmente, passaram por drásticas mudanças. No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de vários tamanhos e modelagens.

Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935.

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Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas as cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.

A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.

A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone.

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SER CHIQUE É UMA QUESTÃO DE ATITUDE…


Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes importadas. Muito mais que um belo carro Alemão. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

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Chique mesmo é quem fala baixo.  Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.

 Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.

 Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É “desligar o radar” quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia.

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Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.

 Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Texto de o livro “A quem interessar possa”, de Gilka Aria.

Mulheres sempre encontram prazer em comprar; elas adoram a “comproterapia”! Será que essa máxima, repetida à exaustão pelos homens, tem algum fundo de verdade? A experiência profissional e emocional, coordenando um exército de clientes secretos no Brasil e no exterior, ensinou-me que as consumidoras, sobretudo as brasileiras, têm um conjunto de características que ultrapassam as fronteiras dos esteriótipos apregoados. Em pesquisa recente com mulheres de 35 anos a 60 anos, realizada pela Shopper Experience, colocamos em debate os motivos que determinam a compra. Embora o emocional seja extremamente relevante no consumo feminino, o elemento determinante é a presença dos quatro “Ps” – paquera, pesquisa, pechincha e prazer.

A paquera é aquele espaço no qual a sedução que o produto exerce sobre a mulher envolve elementos como apresentação da loja, abordagem de venda e adrenalina da novidade. Na pesquisa, a mulher se certifica do custo-benefício do produto; questiona se a paquera tem potencial para se tornar “algo mais”. A pechincha é o momento em que põe em xeque o “valor”, a qualidade de uma relação embrionária… No prazer, a conclusão de um ritual sedutor que envolve emoções complexas e extremamente femininas. Embora o emocional esteja presente em cada um dos “Ps”, há muito do racional em cada etapa.

Em todas as pesquisas, um axioma impera – o atendimento de excelência determina e direciona uma venda de qualidade, peça-chave para a construção de uma relação duradora entre consumidoras e marcas. As mulheres já equivalem a 51% da população brasileira, além de influenciar e inspirar o consumo masculino. E como nada indica que o contrário seja pertinente, é essencial para o sucesso do negócio entender quais são os elementos que compõem o que as mulheres associam a um bom atendimento. É nesse contexto que entra um quinto P – o pré-atendimento.

As mulheres que participaram da pesquisa da Shopper Experience não economizaram elogios ao pré-atendimento, ou seja, aos vendedores que se apresentam com cortesia, colocando-se à disposição para ajudar. A partir dessa apresentação simples e eficaz, esse profissional cede espaço para a “paquera”, para aquele primeiro “P” que desencadeará todo o encantamento que envolve uma experiência de compra perfeita; uma experiência que envolve conquista, prazer, alegria, surpresa…

Mais do que tudo, é preciso abrir mão da lógica cartesiana para entender que o aspiracional feminino pode ser objetivo e prático, sem perder a emoção que permeia cada etapa da compra. Essa é a singularidade feminina, mostrando que o prazer não é inerente a ou um atributo de todo tipo de compra. As mulheres são mais elaboradas do que essa visão simplista. Saiba que a mulher que está paquerando a vitrine pode desistir desse “namoro” a qualquer momento se associar o atendimento ao descaso do objeto de desejo. As mulheres sabem que as paixões são efêmeras…

* Pioneira no Brasil na avaliação do atendimento ao consumidor por meio do “cliente secreto”, Stella Kochen Susskind preside a Shopper Experience, empresa de pesquisa que representa uma evolução do modelo. Contando com uma equipe expert no assunto e com o know-how de 26 anos gerindo pesquisas com secret shopper e de satisfação, a empresa tem por ferramenta uma rede formada por mais de 20 mil clientes secretos no Brasil e exterior –  equipe frequentemente treinada e renovada, que possui diferentes perfis e hábitos de consumo. Com produtos diferenciados, a Shopper Experience atua com Customer Experience, Secret Shopper (cliente secreto) e Workshop in Company, e busca trazer conhecimento sobre a experiência dos clientes com produtos e marcas.

 

Mas o que, afinal, quer dizer “passeio completo”?
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“Passeio informal”, “esporte fino”, “fashion chic”… O que quer dizer tudo isso?

As roupas do cotidiano dão trabalho para serem organizadas, mas no dia-a-dia um erro não compromete tanto. O problema é quando você recebe um convite para uma festa que diz “traje passeio completo” e não tem idéia do que isso quer dizer. O longo nesse caso é obrigatório? E o terno? Deve ser claro ou escuro?

Algumas considerações

Se você recebeu um convite que traz a indicação de como deve se vestir, a primeira coisa a fazer é não ficar irritado. Quando se estabelece um padrão, a idéia é justamente garantir que todos se sintam bem e estejam adequados à ocasião. Quando vamos a uma festa, temos a intenção de homenagear quem nos convidou. Por isso é simpático e educado tentar cumprir com o código, da melhor maneira possível, sem mau humor.

Se, por acaso, você estiver algum dia totalmente fora do código, avalie a situação. Em um ambiente de trabalho, por exemplo, no qual pode comprometer sua imagem, cumprimente o anfitrião, faça meia-volta e saia de fininho. Se for uma ocasião de festa de amigos ou de gente que conhece você, relaxe e aproveite o evento. Roupa não é tudo nesta vida.

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Traje esporte

A mais simples das especificações. Vale vestido ou calça comprida e camisa, tudo mais à vontade. Saia e blusa, um tricô, ou mesmo um jeans bacana. Não precisa usar salto alto, mas se você quiser, tudo bem – se a festa for no campo, evite.

Para os homens não é necessário o uso de gravata ou paletó. Mas, lembre-se: se a festa tem indicação de traje é porque alguma formalidade existe, então calças de sarja ou gabardine com camisa ou pólo, ficam bem. Os sapatos são mais indicados nesse caso. Os tênis adquiriram um status de moda, mas ainda não podem entrar em todos os lugares. Para prevenir inconvenientes, evite-os.

Traje passeio, passeio informal, tenue de ville, esporte fino

É tudo a mesma coisa. Segundo Costanza Pascolato, no seu livro “O Essencial”, é “uma roupa mais caprichada”. Para as mulheres, vestidos mais elegantes e tailleur. À noite, o pretinho básico é ótimo. As pantalonas leves e sofisticadas têm o seu lugar, assim como os ternos femininos. Os sapatos têm saltos altos e as bolsas vão de média (dia) para pequenas (noite). Olha a dica da chiquérrima Gloria Kalil: “Prefira os tecidos mais secos: sedas, microfibras, linhos, algodões e jérseis. Nada muito brilhante nos acessórios, nem maquiagem carregada”. Muito bom.

Homens podem optar por terno ou usar blazer com calça mais esportiva. Se usar terno, coloque gravata. Ainda segundo Gloria Kalil, se no convite vier tenue de ville, é aconselhável o uso de terno com gravata, seja noite ou dia.

Passeio completo, passeio formal, traje social, social completo

A gente pode perceber pelos nomes que a coisa está ficando séria. Para os senhores, a ocasião exige terno completo com gravata. Para a noite, sugerem-se as cores escuras, e para o dia, tonalidades mais claras. Evite gravatas berrantes – sempre. As senhoras usam vestidos ou tailleurs mais chiques, de tecidos nobres como crepes, sedas, veludos e bordados. As bolsas são pequenas, os saltos são altos e as meias, imprescindíveis. Cabelos, unhas e maquiagem devem estar impecáveis, sendo que as pérolas são superadequadas para a situação.

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Black-tie, rigor, habillétênue de soirée

Para os cavalheiros, smoking. Gravata borboleta preta, como o nome indica. Para as damas, vestidos longos ou curtos, sempre sofisticados. Com brilhos e transparências, é o momento do glamour, onde decotes podem ser mais ousados, assim como as fendas. É hora de arrasar, mas com bom gosto. Como agasalho, pode-se usar xales ou estolas do mesmo tecido do vestido.  As jóias podem ser de família ou emprestadas, e as bolsas devem ser pequenas.

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Casaca para os cavalheiros e vestido longo para as damas. Não use conjuntos.

Pergunte!

Um conselho precioso de Claudia Matarazzo: Na dúvida, pergunte qual traje deve ser usado em cada situação, não tenha vergonha.

Agora, “fashion chic” é invenção! Fashion quer dizer na moda, chic é chique, né? Então é para ser arrumado, sem ser careta, com liberdade.

Juliana e Alexandre Taleb

Juliana e Alexandre Taleb