Símbolo de poder, força, sobriedade, elegância e virilidade, o terno é capaz de inspirar confiança e definir o lugar em que o homem se encaixa na sociedade. Padres, médicos, juízes e outras autoridades têm usado vestimentas escuras e camisas brancas para inspirar lisura e impor respeito há pelo menos 150 anos. Durante muito tempo, pouca coisa mudou na estrutura da roupa de trabalho masculina, composta por paletó, colete e calça, feitos do mesmo tecido. Aliás, é bom lembrar que a palavra “terno” refere-se a este trio; quando não há colete, a palavra correta é costume. Desde a revolução industrial, nos séculos 18 e 19, até os anos 80, no apogeu da cultura yuppie, era impensável que empresários importantes recebessem clientes em mangas de camisa.

Não há dúvida de que a mudança da cultura corporativa que vem acontecendo nas últimas três décadas – que tem como tônica valorizar a inovação e a informalidade em oposição à tradição e ao formalismo – abriu espaço para um novo código de vestuário. A uniformidade dos ternos sóbrios tem perdido espaço para visuais mais lúdicos e criativos. Em certa medida, pode-se dizer que essa possibilidade de personalização por meio do vestuário sinaliza o triunfo do indivíduo sobre a corporação. Isso vai ao encontro das vivências da Geração Y, que cresceu com a internet, as redes sociais e a ausência de hierarquia entre chefes e subalternos, ou entre pessoas e empresas.

“O uso do terno tem diminuído, por causa do aumento da informalidade nos locais de trabalho, mas o uso do paletó avulso aumentou. Ele é a peça mais importante do guarda-roupa masculino, hoje”, afirma Ricardo Almeida, um dos mais badalados estilistas de moda masculina. “O homem põe uma camisa, um jeans e, na hora de sair para um almoço, um compromisso mais formal, veste o paletó e está bem.” Outras novidades são as padronagens xadrezes e a presença do elastano nas camisas, e até mesmo nas peças de alfaiataria, apesar de certa relutância dos consumidores. “O homem só aceita mudanças no guarda-roupa quando elas são racionais. Se não tiverem uma razão aparente, são desprezadas”, diz.

Mas, pasme, o conservadorismo e os trajes sombrios nem sempre foram a norma. “Durante a maior parte do tempo, na história da moda do Ocidente e do Oriente, o homem se enfeitou mais do que a mulher. E isso nunca foi considerado demérito, porque ele se espelhava na natureza, onde os machos das espécies são mais vistosos do que as fêmeas, para atraí-las e acasalar”, afirma João Braga, um professor de história da moda. Na corte francesa, por volta de 1750, o traje correspondente ao terno era composto por uma calça culote – um modelo curto e apertado que deixava pouco para a imaginação –, acompanhada de um colete e de um casaco ajustado ao corpo. “Eram peças extremamente luxuosas, cobertas por ricos bordados feitos à mão, com fios de seda. Já na Inglaterra, no mesmo período, os trajes da nobreza eram um pouco menos vistosos, pois eram confeccionados em lã”, afirma a historiadora Rita Andrade.

Um fator determinante para a mudança foi a revolução industrial, que se iniciou na Inglaterra no século 18 e se espalhou pelo resto do mundo a partir de 1900. Por motivos práticos, a roupa masculina teve de se transformar, tornando-se mais funcional e confortável. Londres se tornou o epicentro da alfaiataria, e as cores escuras foram escolhidas por disfarçar a sujeira desse ambiente urbano recém-industrializado, com ruas ainda não totalmente pavimentadas e chaminés que expeliam a fuligem cinzenta do progresso. O homem não mais se impunha pela ostentação dos seus trajes, e sim pelo modo de produção capitalista. O terno, a partir desse momento, se consolida como o uniforme do capitalismo.

O terno não vai se extinguir, porque é o traje
que mais dá segurança ao homem

A gravata, hoje um símbolo do conformismo, tem sua origem ligada à bravura dos mercenários croatas contratados por Luís 14 para lutar na Guerra dos 30 Anos. Os guerreiros impressionaram os franceses tanto por sua coragem quanto pelos lenços que usavam no pescoço, e a moda pegou. Acredita-se que a palavra francesa cravate seja uma corruptela de croate. “Embora a maior parte dos homens se contente em variar a amarração de nós entre o Windsor (ou Nó Inglês) e o Four in Hand (ou Nó Escorregadio), existem 181 maneiras documentadas de atar uma gravata”, diz Braga.

Uma característica importante da alfaiataria é ser um método de construção artesanal que interfere no corpo de modo sutil, mas bastante preciso. Ela é, de fato, o único recurso no guarda-roupa masculino que possibilita remodelar a silhueta. Com seus enchimentos e estruturas, é possível estufar o peito, aumentar os ombros, disfarçar a curvatura das costas. A origem dessa técnica remonta à era medieval, quando os homens usavam peças estofadas por baixo das armaduras, para amortecer o contato com o metal.

Entre a nova geração de estilistas brasileiros de moda masculina, o maior destaque é, sem dúvida, João Pimenta. Este mineiro de 43 anos exerce a atividade há oito anos e desfila há duas temporadas na São Paulo Fashion Week, causando alvoroço. “Não acho que os homens vão começar a usar saias longas porque coloquei isso na passarela”, diz ele. “Mas quero discutir a possibilidade de as roupas não serem tão quadradinhas.”

Sobre o futuro do costume, Pimenta prevê que, daqui há dez ou 15 anos, os executivos se vestirão quase da mesma maneira como se vestem hoje. “Pode haver pequenas variações no corte e na proporção, mas o traje não vai se extinguir, porque é o que mais dá segurança ao homem”, afirma. Para Eduardo Motta, consultor de moda na Radar Consultoria, o vestuário corporativo tende a manter o padrão de neutralidade visual. “As maiores transformações serão internas, com dispositivos apropriados para os novos aparelhos eletrônicos ou inovações de tecnologia têxtil”, afirma ele. Ricardo Almeida vai mais longe. Para ele, o costume do futuro será térmico, podendo aquecer ou resfriar o corpo. Não amassará, não reterá odores e, quem sabe, não precisará nem mesmo ser lavado, graças a uma tecnologia autolimpante. “Assim, além de muito prático, o costume será ecologicamente correto, economizando água, energia e tempo”, diz Almeida.

A sobrevivência secular do terno e seu poder de adaptação são impressionantes. Em suas inúmeras formas, o traje tem a capacidade de traduzir o espírito do seu tempo, o zeitgeist. Por sua construção técnica refinada, carregada de excelência, acaba por ser aceito de forma praticamente universal. No final, todos prestam reverência a ele. E, ao que tudo indica, continuarão prestando até onde se consegue enxergar.

Fonte: Epoca Negócios

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A relojoaria mais antiga da história, fundada em 1755, abre sua primeira loja da América Latina, em São Paulo, Brasil. Esta é a 47ª boutique Vacheron Constantin em todo o mundo.

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Embora este seja seu primeiro posto avançado autônomo no país, a grife suíça está presente no Brasil há quase 180 anos, diante seu representante comercial oficial instalado no Rio de Janeiro desde 1835.

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O espaço é aconchegante e tem 113 metros quadrados. Ideal para receber os colecionadores de relógios e connoisseurs. Os interiores foram projetados para ecoar o compromisso da marca de permanecer perto de seus três fundamentos – técnica perfeitamente dominada, estéticas harmoniosas e inspiradoras, e um nível extremamente elevado de retoques – fazendo uso de materiais elegantes, como madeira, bronze e couro. O resultado é um ambiente altamente sofisticado e exclusivo, assim como as peças e serviços da grife.

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A boutique também abriga um Vacheron Constantin relojoeiro qualificado, disponível à serviços de pós-venda e indicações de nível técnico.

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Vacheron Constantin
Shopping Cidade Jardim (piso térreo)
Av. Magalhães de Castro, 12.000 – Cidade Jardim, São Paulo

A tradicional grife de luxo suíça, Piaget, apresenta seu novo modelo Altiplano 900P.

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A peça é considera a menor em espessura de caixa de relógio mecânico do mercado, contando com inacreditáveis 38mm.

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O modelo foi lançado há pouco e já faturou seu primeiro prêmio. Eleito pelo juri da revista Montres Passion como o Relógio do Ano de 2014.

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A marca, que completou 140 anos, é reconhecida por dominar as técnicas de produção da relojoaria ultrafina. No coração do Altiplano 900P existem peças, por exemplo, que medem 0.12mm, mais finas do que um fio de cabelo. A caixa foi confeccionada junto a tampa traseira do relógio e o projeto como um todo consumiu três anos de trabalho dos designers da Piaget.

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A sofisticação é prolongada pela exclusividade. Ao total, apenas 145 relógios foram produzidos. O valor da peça, no Brasil, totaliza, aproximadamente, R$80,5 mil.

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“Luxo é mais que uma questão de classe, é ter o privilégio de ser único”.

hfashion-luxo-sob-encomenda-marca-grife-pedido-exclusividade-sofisticacao-lancamento-comemoracao-presente-mimo-lembranca-executivo-corporativo-caras-blogs-iguatemi-alexandre-taleb (1)A marca HFashion – by Helena Alam – acompanha clientes sofisticados, exigentes e atualizados! Requinte, estilo e sofisticação.

Apresentam uma equipe atenta ao trabalho dos melhores designers no mundo, selecionando as melhores tendências atuais em estilo, criando, assim, coleções únicas, feitas à mão e produzidas em tiragem limitada.

As peças são produzidas com materiais de altíssima qualidade, incluindo pedras especiais e elementos únicos. Os cristais são fabricados em países europeus, como Áustria, Alemanha e República Tcheca – utilizando, em grande parte, Aurora Boreale, Swarovski, pedras de opala, entre outras. Os metais são do tipo vermelho, meio-vermelho, cobre ou latão, revestidos de ouro rosa, ouro 24k, ouro amarelo fosco, prata, prata esterlina, ouro cinza e preto.

A HFashion também desenvolve presentes e mimos para datas comemorativas e mercado corporativo.

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Confira o portifólio da grife e faça sua encomenda!

Endereços:
Alameda Tietê, 43 – Loja 8 – Jardins, São Paulo
Rua Padre João Manoel, 740 – Loja 8, Piso Superior – Jardins, São Paulo
Telefone: (11) 3062 1254
E-mail: [email protected]

www.hfashion.com.br