Foi na Exposição Mundial de 1900 em Paris que a alta-costura francesa realizou a sua primeira aparição. No pavillon de Elegance, entre as quais a Worth e a Doucet, que vestiam estrelas dos palcos como Eleonora Duse e Sarah Bernhardt, apresentaram suas criações mais extravagantes para um público internacional espantado.
Paris foi, é e será sempre o local de peregrinação único.
Desde o século XVIII, Paris era considerada a capital nacional da moda mundial.
No inicio do seculo xx , havia poucos estilistas de nome conhecido, estes se designavam couturiers e se viam como os guardiões do Graal da arte da alta costura.
Foi um Inglês, precisamente considerado o fundador da alta-costura francesa – Charles Frederick Worth. Ele teve a genial ideia de colocar uma etiqueta nas roupas por si criadas, como se fossem obras de arte. Desde então a alta classe só queriam usar roupas desenhadas por um estilista conhecido.

“Isso era moda. tudo o resto era apenas roupa.”  – Charlotte Seeling

A cidade foi o berço dos dois conceitos mais importantes na história da moda: a haute couture e o prêt-à-porter.

Haute couture (alta costura ) = refere-se a criação exclusiva de roupas personalizadas. É uma moda construída a mão do inicio ao fim, feita com alta qualidade de tecidos e detalhes.
Prêt-à-porter (pronto-a-vestir) = é um termo para roupas feitas em fabricas, em tamanhos padronizados.

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Referência Bibliográfica: Livro Moda – 150 anos de moda

fonte imagens: banco de dado do www.google.com

A elegância está nos detalhes!

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São simples ações que moldam sua imagem, que forma seu caráter e o pensamento das pessoas sobre você. A ação nos molda, demonstram o nosso ser!

Gentilezas é um marco dos cavalheiros e isso é algo memorável. A boa educação está escassa no mundo de hoje e é dever de todos, sermos a mudança. Um gesto aqui, outro ali e o mundo vai se moldando, melhorando com pequenas ações do dia-a-dia.

Podemos classificar no mundo moderno esse tipo de homem como: Gentleman.
Significado segundo o dicionário:

1- Um homem considerado como tendo qualidades de requinte associado a uma boa família;
2- Um homem que é culto, cortês e bem educado;
3- Um nome educado para um homem.

A história nos conta que existiam classificações diferentes para os homens da nobreza, seguindo uma hierarquia,
várias funções ostentavam títulos que continham essas designações, classificando os cavalheiros, como:
• Gentleman at Arms
• Gentleman-em-espera
• Cavalheiro do dormitório
• Gentleman da Capela Real
• Gentleman-Usher

Por cortesia social, a denominação passou a incluir qualquer homem bem-educado de boa família e distinção.

A educação é algo atemporal, como a moda!

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Fonte imagens: www.google.com.br

 

Lambskin Baracuda Jacket - Black Label - RalphLauren.com

Lambskin Baracuda Jacket - Black Label - RalphLauren.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com a chegada do inverno, é hora de tirar as jaquetas do fundo do armário e deixar de lado regatas e bermudas. Nessa hora, vale tudo para não congelar pelas ruas. Mas, cuidado. Escolher o modelo que combine com seu visual no trabalho, para cair na noite ou mesmo para um estilo mais casual, requer atenção, ainda mais se tratando de uma peça de couro. Coloridos, foscos, tradicionais, modernos, arrojados, o importante ao usar um look com o material é saber combiná-lo com as demais peças do vestuário.

Adorado por alguns homens e abominado por outros, o couro aparece com tudo na estação mais fria do ano e ganha diferentes roupagens. Conheça algumas dicas para usar as peças da maneira correta e não parecer um cowboy do velho oeste.

Quilted Down Leather Jacket - Black Label - RalphLauren.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tirando a poeira

Por ser um produto natural, o couro é considerado nobre, elegante e cheio de particularidades. Para fazer com que a peça fique mais tradicional, os fabricantes do vestuário procuram manter e conservar suas características originais. Usado para combinar com calça jeans até uma peça feita em alfaiataria, o material é sinônimo de elegância em alguns ambientes. Mas também pode te deixar totalmente fora de moda.

“Muitas pessoas pegam jaquetas velhas do guarda-roupa e acham que estão bem. Nem tudo que é antigo é legal. Modelos muito largos ou muito compridos estão fora de moda. Um exemplo são aquelas jaquetas com o barrado largo de elástico. Elas nunca devem estar abaixo do quadril, e sim acima. Esse é um erro muito comum nas ruas”, afirma o consultor de imagem Alexandre Taleb.

Cafe Lambskin Biker Jacket - Black Label - RalphLauren.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na hora de usar
Para não correr nenhum risco com a peça de couro, o ideal é não abusar muito das cores, principalmente na mistura entre claras e escuras. O tom claro pode sofrer variações e isso quebra totalmente o visual, comenta a consultora de moda Bia Kawasaki. “A dica é não usar couro estampado, colorido ou sintético. Uma cor preta, tabaco ou café combinam com qualquer situação.”

Diferente do que muitos pensam, o sapato não deve necessariamente combinar com a jaqueta de couro. Pelo contrário, deve se ajustar ao modelo da calça. “Fica muito legal colocar um jeans, com uma jaqueta de couro e um sapatênis ou um tênis tipo All Star mais claro. É chique e moderno. O couro por si só já é muito pesado, não é preciso muitos acessórios. Mas também vai muito do estilo da pessoa que usa”, aconselha Alexandre Taleb.

Para os homens que trabalham em escritórios e não dispensam uma boa e velha jaqueta de couro, ou até mesmo os mais modernos que querem ousar no visual com a peça, podem optar por uma jaqueta de cor preta com camisa, gravata e calça social, sem medo.

Lambskin Monza Jacket - Black Label - RalphLauren.com

Cuidados com o couro

– Após usá-lo em ambientes fechados, principalmente com muita fumaça, deixar pendurada fora do guarda-roupa por 24h.

– Guardar em cabides de madeira próprios para blazers e casacos.

– Sempre que possível, a cada três meses ou depois de muito uso, limpá-la com cera para couro.

– Em caso de manchas leves na superfície, remover com um pano úmido e limpo. Evite o uso de fluidos de limpeza, detergentes, óleos ou álcool.

– Se surgirem sinais de mofo, use um pano úmido de algodão ou flanela para remover.

– Nunca coloque no sol para secar. Sempre busque secar à sombra.

– Quando a peça estiver suja ou com mancha profunda, procure uma lavanderia especializada em couros.

– Evite contato direto com a pele, pois o couro tende a atrair a oleosidade natural do corpo, principalmente no colarinho.

            O período é de grandes mudanças para a moda. A moda mundial se transforma em compasso com os anseios da sociedade pós-internet. Estamos vivendo uma grande revolução, estamos formando um novo marco na história. E a moda brasileira, que compreende uma pequena e humilde fatia do bolo, adapta-se como pode para não ser engolida pela globalização moderna.

Moda sem gênero, semanas de moda unificando  os desfiles masculino e feminino, mudanças de calendário cortando estações (a exemplo da SPFW nº 41). Superadas todas essas questões, o grande debate tem girado em torno da tendência see now, buy now, já adotada por algumas marcas nessa edição da SPFW, mas que em 2017 vem para ficar.

Desfile Ellus Second Floor

Desfile Ellus Second Floor

As opiniões de especialistas no assunto por vezes convergem, ora se antagonizam. Como em tudo na vida há sempre dois pólos: entusiastas e críticos, inovadores e conservadores, e, descolados e resistentes. Visões diferentes de um mesmo assunto, ou até um problema, mas que fazem parte e são necessárias até que se chegue a um consenso.

Certamente o momento que vivemos reflete um espírito contemporâneo. Sim, hoje quem faz moda não são apenas grandes estilistas, nem um nicho privilegiado de jornalistas, alta sociedade e mídia.  A era pós-internet impôs mudanças drásticas na moda mundial. Ou muda e se estabelece, ou vocês perdem para quem acompanha o ritmo da maré.

A instantaneidade e a velocidade com que as coisas são postadas via internet só aceleraram o acesso da moda ao grande público. Sim, aquele que até ontem só tinha informações por jornais, periódicos e revistas têm acesso fácil e rápido com conteúdo e em tempo real. O desfile de agora está fotografado daqui a 10 minutos em todos os cantos do Globo Terrestre. Pasmem, isso se o reles mortal da esquina não acompanhou tudo ao vivo.

O snapchat foi a mídia tecnológica mais usada na SPFW. Bundinha no sofá, chocolate ou pipoca, como queiram e, é claro, desfiles, ao vivo. Blogueiros, amantes da moda e até leigos, querendo se aparecer, mostravam tudo em tempo real.

Conclusão: os padrões de moda mudaram e mudaram drasticamente. Então não dá mais esperar para comprar a peça desfilada hoje, só daqui a seis meses. Mesmo porque esse é o tempo para as fast fashions copiarem, de replicarem inúmeras peças de qualidade igual ou superior por um preço muito menor, com baixo custo, já que se fez apenas copiando, sem um processo inventivo e com estilista.

Era hora de mudar. A Burberry, a Semana de Moda de Nova York e até a Semana de Moda de São Paulo adotaram uma nova prática. A prática intitulada “see now, buy now” funciona mais ou menos assim para quem ainda não sabe. Desfilou agora, em seguida os produtos estarão expostos à venda.

Há quem recrimine? Sim. Chanel e Dior já se mostraram contrárias às mudanças. Por razões óbvias a alta costura é contrária a essa adaptação ao mercado.  Mão de obra especializada, materiais de qualidade não facilmente encontrados nem substituídos, produção detalhada e que demanda um maior tempo. A magia da alta costura não pode morrer, já que o topo é o conto de fadas. Sem ela nada existiria, logo essa prática vai de encontro a tudo que a alta costura idealiza.

Mas enfim, esse é um processo voltado especificamente à necessidade contemporânea do mercado e que promete vir com tudo. Nessa última edição da SPFW a Ellus Second Floor e Karl Lagerfeld para Riachuelo já aderiram a esse propósito. Aliás, a Riachuelo levou o assunto ao pé da letra e colocou araras na passarela, expondo as peças á venda.

Desfile Riachuelo por Karl Lagerfeld

Desfile Riachuelo por Karl Lagerfeld

Muito legal tudo isso, agora a gente vê e já pode comprar. Mas para moda o que isso significa? Onde vamos parar? A aceleração de produção e o encurtamento de tempo entre passarela/consumidor pode implicar muito além do processo de compra e venda.

Esquecemos do processo criativo, da mão de obra em condições desumanas (que não pode ser escrava), do uso de indevido de recursos ambientais, da mutação constante da moda, da necessidade de consumo do novo e consequentemente do descarte do velho, produzindo-se abundância de resíduos. Além do aumento de poluição para acompanhar o espaço/tempo do consumo.

É uma tendência revolucionária e com ares promissores muito bons, já que podemos ter tudo a hora que quisermos. Só não podemos nos esquecer que mais que consumir é consumir conscientemente e para isso está ai o Slow Fashion para nos alertar e nos conscientizar. Onde vamos parar com essa produção acelerada? Ainda não se sabe, só espero que o caminho a ser seguido seja o correto.

Diogo Rufino Machado.

 

Advogado, blogueiro em vários portais de moda (Homens com Estilo, Trend Coffee e Opiratastyle), ariano, amante de Moda e de música eletrônica

Eu tenho um assunto muito sério para falar com vocês. Não trago a solução da crise política no Brasil nem notícias boas sobre o fim da Guerra na Síria. O começo pode parecer meio óbvio. Por isso, peço-lhes só um minuto de atenção e, principalmente, que concluam a leitura até o fim. Eu vou falar de acessórios. Sim, essa p… de novo. Por isso, paciência.Please.

Pulseiras de pedras Dilih

Pulseiras de pedras Dilih

Quando comecei a tratar do assunto eu me via falando de um tabu. Homem usando pulseira, anel, corrente e brinco. Esses tipos de acessórios eram há pouco tempo, pouco mesmo (uns 05 anos) vistos com maus olhares por muitos “machos” por aí.

Na sociedade brasileira tudo que jogador de futebol faz, homem com H também pode fazer. E muito da introdução dos acessórios ao nosso universo devemos a eles jogadores de futebol. Eles deram início à partida literalmente. Mas, no Hemisfério Norte estava estourando tendências como a do pulseirismo, que sabe se lá, chegariam aqui.

Os fashionistas deram então a segunda alavancada no uso de acessórios e a partir daí eles não pararam mais. Eu me sentia super exclusivo e moderno porque colocava muitas pulseiras no braço com colar e anel, ousava mesmo e não estava nem aí. Hoje isso é mais que comum ao nosso dia a dia.

Mescla de pulseiras Dilih

Mescla de pulseiras Dilih

Eu entendo também que hoje esse seja até um assunto chato de se tratar. Todos os blogs falam ou já falaram do assunto. Por onde a gente navegue, a gente esbarra com anúncios, Instagrams, novas páginas, lojas virtuais. Ou seja, a coisa se popularizou de tal forma que ninguém esperava. Mas estou aqui exatamente para mostrar um caminho divergente.

A relação de oferta está imensa. Hoje o público masculino tem aos olhos o tipo de acessório que quiser. Mercado amplo para o segmento com pedrarias, couro e metais.  Além de variadas cores, tons e tamanhos. Não dá para reclamar mais, não é?

Acima de tudo já conheci muitas marcas, pois vario muito na compra de acessórios. Da barraquinha do hippie de calçada ao estande da 25 de Março às diversas lojas virtuais no Instagram e e-commerces por ai. Por isso, as analogias tornaram-se inevitáveis.

Pulseiras Dilih de diferentes materiais

Pulseiras Dilih de diferentes materiais

Eu quero apresentar sempre o melhor para o meu público. Vocês merecem. Não dá para gastar dinheiro com porcaria, que enferruja, estoura e não aguenta o desgaste do dia a dia.

A experiência meu mostrou uma coisa muito importante. Lojas de acessórios virtuais trabalham com fotos estilo Big Mac. Quando você olha para pulseira é um tamanho x das pedras, pingentes ou parece um super colar, daqueles bacanas e bem grossos, resistentes e bonitos. Que nada, já ouvi falar em duas alegrias? Uma quando você compra a peça e outra quando ela chega. É tudo tão miúdo e frágil que você se decepciona.

Não à toa eu vim aqui para reafirmar meu compromisso com a verdade. Eu conheci a Dilih há algum tempo. Recebi acessórios da marca e até então pareciam- me normais. Mas não. Com o passar do tempo e com o aumento de conhecimento sobre o assunto eu fui ficando mais chato e percebi que a marca tem alguns diferenciais que seriam legais de serem destacados.

Mix Dilih de pulseiras

Mix Dilih de pulseiras

Acessórios em couro é o primeiro passo. O mercado está saturado, mas sedento de peças boas. A marca tem diversos modelos de braceletes e eu tenho os meus até hoje. Em compensação já comprei uns que (provavelmente) por serem de materiais ruins descamaram completamente. E detalhe eu amava a pulseira. Triste!!

Não é fácil também achar pulseiras de couro que sejam grossas nos e-commerces. São poucos aqueles que disponibilizam peças no material e, ainda, assim são na sua imensa maioria finas.

A questão das pedrarias é outra a ser levantada. Eu não sei se as pessoas acham que somos tontos, mas tem marca que vende pulseiras que simulam pedrarias, mas a bolinhas no caso são nada mais nada menos que plástico. Por favor, melhorem. Eu não tenho medo de dizer, mas eu já eu cai nessa farsa.

As pulseiras da marca são de pedras. Eu tenho uma de olho de tigre. E como eu sei a autenticidade? Principalmente pelo ruído que ela faz quando cai ou quando é batida em outro objeto. Bem diferente de quando algo de plástico cai.

Terceiro ponto importante é a variação de coleções a fim de atingir públicos diferenciados. Eu participei do último SENAC Moda Fashion onde temos aulas dedicadas somente à confecção de acessórios voltadas aos fabricantes e a partir daí o meu olhar se modificou muito quanto ao quesito criatividade.

É fácil separar as coleções em navys ou com skulls, entre outros temas. Gente eu quero ver peças diferenciadas de coleções e não apenas um pingente amarrado na estrutura já pronta. Mais uma vez eu tiro o chapéu para DiLih que apresenta uma infinidade de modelos. Os homens não precisam também se preocupar com peças feias e pobres de detalhes porque as peças são bem trabalhadas.

Combinação com pulseiras Dilih

Combinação com pulseiras Dilih

Acho que eu já falei bastante e aqui fica a minha recomendação. Para você que é antenado e está buscando pulseiras, visite o Instagram da marca @dilih_ ou entre em contato pelo telefone (whats) (11) 981011088.

P.S.: O site deles está em reforma, mas já já volta com tudo.

 

Diogo Rufino Machado.

 

Advogado, blogueiro em vários portais de moda (Homens com Estilo, Trend Coffee e Opiratastyle), ariano, amante de Moda e de música eletrônica