Todos nós sabemos que a moda feminina muda constantemente, mas e a moda masculina mudou? Tratando-se em vestimenta masculina temos o terno para nós homens e na trajetória da moda masculina, a história do terno é uma história de sucesso.


A eficiência do traje garantiu aos homens cerca de dois séculos de elegância. Se o terno teve suas primeiras versões no século XIX, foi o século XX que providenciou seu reinado. Registros desde o início do século passado comprovam o domínio da calça e do blazer no vestuário masculino.No final da década de 1980, depois de a moda feminina ter mudado com uma freqüência cada vez maior e ter alinhavado uma história do vestuário, os homens começaram a ganhar opções além do terno.Um olhar sob quatro estilistas com grifes em alta e em constante evolução. A moda masculina nunca esteve tão antenada.

Os estilistas se preocupavam com as roupas femininas, perceberem o gosto dos homens por novas peças e sugeriram coleções específicas para eles, empenhados agora não apenas em idealizar ternos e gravatas, mas também em roupas do dia-a-dia e esportivas. No Brasil, a história não foi diferente. Com a vaidade masculina em ascensão, as marcas voltadas aos homens cresceram e lançaram novos olhares para roupas de várias ocasiões. Algumas marcas nacionais criaram identidade com seu público masculino.

Temos a Vr MensWear que está no mercado desde 1988, mas sua trajetória deu uma guinada em 1996, quando Alexandre Brett assumiu o comando da marca. Voltada aos homens entre 20 e 45 anos, a VR quer seduzir não apenas pelos ternos e calças, mas também pelas roupas esportivas e streetwear. Para o homem em todas as ocasiões.

Outra marca que faz uma aposta futurista é a V.ROM que existe há cerca de dez anos, e o espírito jovem e criativo tomou conta desta marca. Vitor Santos e Rogério Hideki, estilistas da marca, já levaram a V.ROM para mercados como Europa e Estados Unidos, tamanho sucesso alcançaram no Brasil com a proposta “Fine StreetWear”. Para dar o tom a suas coleções, eles uniram experiências distintas. Santos transitou pela medicina, fotografia, arquitetura, foi comissário de bordo e produtor de objetos para filmes publicitários. Hideki teve como escola a Zoomp, onde trabalhou como coordenador de programação visual.

Mestre na Alfaiataria sob medida Ricardo Almeida é considerado o principal estilista de roupas maculinas no Brasil, Ricardo começou na moda como representante de vendas, em 1974, em busca de patrocínio para suas corridas de motocicleta. Há pouco mais de 30 anos, portanto, ele está no meio, no qual se tornou exímio na arte da alfaiataria. Absorveu na prática e em pesquisas as principais referências de seu estilo, sempre em busca da elegância, com uma dose de ousadia. Tornou-se referência de roupas impecáveis. Desde que passou a vestir o presidente Lula, conquistou um público que até então era mais reticente, com medo de extravagâncias.

Nosso último estilista faz uma moda para o “Novo Homem”. British Colony e a marca do carioca Maxime Perelmuter, apesar do nome inglês a marca é inteiramente carioca, com todo o frescor e elegância que viver à beira-mar evoca. Maxime é jovem e representante de uma geração que gosta se vestir bem. Sua moda é sofisticada, para o dia-a-dia, e adotou o jeans como peça-chave, sem nunca esquecer os tecidos bonitos.

Perelmuter começou fazendo suas próprias roupas e depois, vendendo algumas peças para os amigos, acabou enveredado para o corte e costura em 1999. Filho do estilista Belga George Henri, que vestia mulheres do rio nas décadas de 70 e 80, ele ao contrário do pai, pensou nos homens e, de preferência, com jeito e espírito cariocas, Elegantes e saudáveis. Seus cortes afiados promoveram um fenômeno entre as mulheres, elas começaram a usar as peças dos maridos e namorados e foram às lojas pedir números menores de seus modelos. Resultado, a marca lançou sua primeira coleção feminina.

No Automóvel: – se é o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado, o outro a direita.

No Táxi: – a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem a direita. Sabemos de antemão que é o cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e saírem.

Guarda-Chuva: – é o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o homem é sempre de cabo curvo, deve ser dependurado no braço esquerdo ou seguro no direito, sem que sua ponteira agrida o próximo.

Escada: – sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrário é o exigido. Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindrá-la. Há pessoas idosas que detestam ser ajudadas.

Gesticular: – gestos são permitidos, mas discretamente para dar ênfase a uma palestra.

Apontar: – não aponte, só quando é absolutamente necessário, mas tome cuidado para não esbarrar em outra pessoa.

Telefone: – é o empregado mais solícito e rápido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve ser usado para recados rápidos, informações ou convites. Devemos falar ao telefone com voz clara e pausada. O certo é dizer o nome da dona da casa em vez do número. Quando o telefonema é uma atenção social de pessoa mais graduada à menos graduada, a primeira que chama é quem desliga.

Falar alto: – não se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala claro. Numa discussão, não procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence mais.

Cuspir: – não cuspa, seja onde for, usa-se o lenço com discrição. A escarradeira é indispensável somente para os enfermos.

Bolsos: – não ponha a mão nos bolsos da calça, é muito feio e deselegante. Quando está frio há os bolsos do sobretudo ou mesmo do paletó. Bolso de calça nunca.

Assoar: – é preferível assoar-se ao invés de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando. Se está resfriado é preferível fazê-lo antes de ir a mesa.Em mesa íntima, é necessário pedir licença, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se.

Bocejo: – se não puder evitá-lo, levante-se dê uma volta e afaste-se por um momento do grupo.

Assobiar: – é fazer pouco caso do próximo que está conversando ou calado. Assobie quando estiver só, ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando. Profissionais e Artistas – é um prazer imenso ouví-los.

Espirrar: – o lenço foi feito para silenciar, quanto possível o espirro, não deve ser evitado com contração. Para evitá-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lábios, em cima, apertando-o nessa região.

Tossir: – ao tossir deve-se levar o lenço a boca para abafar e evitar salivas.

Gírias: – podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando dão mais sabor ao que se conta. Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimônias.

Restaurante: – ao entrar no restaurante, o homem vai a frente da mulher ou lado a lado, se há espaço. É o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se. Quando há “Maitre” é ele quem vai a frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garçon. Os cardápios são distribuídos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim, tudo que a mulher precisar. Se vier um casal amigo cumprimentá-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a mulher vai a frente, ou lado a lado. Cabe também ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como também abrir a porta de saída.

Despedida: – quando alguém parte, convém ser atencioso, mas não ficar grudado ao viajante. Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em não poder fazê-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo braço, afastando-se ambos do grupo. Caso não possa ficar até o momento da partida, dê um pretexto razoável, deixando-a com os melhores votos de uma boa viagem.

Salão: – um homem sempre se levanta para receber uma xícara de café, chá, etc., que alguém lhe estende. Quando dois homens se encontram em um salão, ambos levantam-se para se cumprimentar. Havendo grande diferença de idade o mais velho pode não se levantar mas pede simpaticamente desculpas pela sua atitude.

Livros: – não devolver um livro emprestado é ato de pouca cortesia. Faça-o no estado em que o recebeu. Devolve-se tudo o que não nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante.

Gaffe: – quando cometemos uma gaffe, o mais certo é deixar que ela caia por si só. Tentar corrigir o que se fez ou disse é pior. Sendo outra pessoa ajude-mo-la a mudar de conversa.

Cotovelos: – cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia.

Embrulhos: – não se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha é uma senhora, então é indescupável.

Teatro: – o homem vai a frente a procura de cadeira, na saída é ela quem vai a frente.

Televisão: – em sociedade é arma de dois gumes. Por um lado reúne e forma grupo, por outro, faz calar e o silêncio é inimigo da sociedade.

Gratificar: – em restaurante o clássico “dez por cento”, se vem na conta não há necessidade. em visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posição social da família ou seja, dos anfitriões.

Casal cuidado: – todo o marido deve tratar com deferência sua mulher principalmente em público e vice-versa. Havendo contenda não devem pedir a opinião de terceiros, o que é constrangedor. Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se dêem bem, devem ser gentis. A delicadeza é imperiosa.

Dinheiro: – quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, é possível erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque está em ordem


Vou falar do Outono Inverno de 2011.

A estação mais elegante do ano segue com novas tendências.

Algumas marcas estão apostando na moda vintage, com um ar retrô. O homem pensa e quer conforto em todas as peças, mas sem deixar um ar estiloso de lado.

O inverno já trás uma elegância nos ares, mas essa estação está com um “Q” a mais.

As camisas, casacos, blazers e camisetas pólos continuam mais justas com o estilo slim fit. Os blazers estilo italiano levemente acinturados estarão com tudo. As calças continuam retas com o estilo slim fit, deixando o mais mais elegante e atualizado. Camisa de flanela xadrez estará com tudo.

As malhas e suéters estão mais curtos. Os trench coat também estão mais curtos, com comprimento acima do joelho. O casaco estilo marinheiro está com tudo, com lapelas largas e botões exagerados. As peças com toque militar aparece nessa estação também! Casacos de couro com detalhes em pelos aparecem bastante.

As camisetas gola “V” estão desde a temporada passada, sendo uma das mais procuradas e usadas.

A gola alta também muito proposta, da um ar elegante lembrando um bom moço europeu!

Cartelas de cores: cinza, vermelho, variações de azul e verde, marrom e chino. Preto, marinho, vinho, bordô e lilás sobretudo nas camisas e na malharia. Toque de flúor para os mais jovens.

As estampas e padronagens variam de xadrez, étnicos, mitológicos e geométricos; sutil presença de caveiras para os mais jovens.

Os acessórios a gravata slim com texturas de jacquard e/ou estampas localizadas estará El alta. Para os mais descolados a gravata borboleta estilo Preppy!

Boinas, gorros e cachecóis de pontos grossos, cachecóis listrados; cintos de couro desgastado; oxford também para os homens, além de brogues, loafer e, claro, diversos modelos de bota: workboots, desert boots, walking boots, biker boots.

Moda intima vem com cuecas listradas em tons de azul.

Foto Burberry

Oscar Pistorius velocista bi-amputado está na campanha da Thierry Mugler.

Convidado pela Thierry Mugler para ser o muso do perfume da grife, Oscar Pistorius, o atleta sul-africano que nasceu sem as fíbulas (ossos da perna), e se tornou um campeão da corrida de 400m.
Além de ser um exemplo de superação, as próteses de fibra de carbono usadas pelo atleta têm tudo a ver com a idéia futurista sempre explorada pelo estilista francês e por sua marca vendida há tempos para um grupo de cosméticos.

Algumas fotos escolhidas pela equipe de moda GQ nas passarelas de Nova York.