É cada vez mais comum falar sobre a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Hoje em dia é careta e não deve existir o preconceito e a exclusão de pessoas com deficiência e é cada vez mais comum todos os lugares, sem exceção, serem adaptados para a realidade de todas as pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência.
A inclusão de pessoas com deficiência é um acontecimento recorrente nas empresas, cada dia mais existem vagas de trabalho e processos seletivos dedicados para pessoas com algum tipo de deficiência.
O último censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil, o que representa 24% da população. Mesmo com essa alta porcentagem, apenas 0,9% representa as pessoas com deficiência que estão inseridas no mercado de trabalho. Ainda, dados levantados e apresentados pelo Ministério do trabalho mostram que 418,5 mil pessoas com deficiência estavam empregadas no Brasil em 2016. Esse número se tornou mais expressivo do que era em 2010, mas, ainda é baixo.
Com base nesses números, a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é um assunto que deve ser discutido, falado e principalmente praticado em todas as empresas para que elas gerem cada vez mais oportunidades para pessoas com algum tipo de deficiência.
A inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é muito benéfica para a vida dela e para a empresa. As pessoas PCD recebem o benefício de poderem se relacionar com outras pessoas fazendo com que sua capacidade afetiva seja desenvolvida, além de fazer com que ela conviva em sociedade e entenda também a vida e o modo de ser e viver das outras pessoas que convivem com ela. Ajuda também a desenvolver a capacidade de resolução de problemas e desenvolver o seu trabalho para poder aprender cada dia mais e se dedicar ao seu trabalho.
A inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajuda também com a realização dos pequenos e grandes sonhos delas e a independência financeira para que ela possa comprar aquelas coisinhas que sempre desejou e nunca pode comprar por não ter seu próprio dinheiro.
Esse é o caso de Manuela Magalhães, de 25 anos que decidiu que queria realizar o seu sonho e foi atrás. Fez seu currículo e pediu que sua irmã entregasse em uma grande loja de departamentos da sua cidade. Ela foi chamada para entrevista e conquistou uma vaga no estoque, no entanto ela relata “Mas não gostei muito, lá ficava longe das clientes”. Isso não foi um problema para ela que foi a luta para uma vaga melhor. Lutou por sua colocação e hoje está como atendente da loja. Manuela conta que “Eu quero também casar, ter filhos e construir uma família, além de fazer um curso de massagem”.
Os benefícios não são somente para as pessoas com deficiência, ajuda também à todos aqueles que estão a sua volta a entender as limitações das pessoas com deficiência e a rotina da vida delas.
As empresa ainda podem ajudar de outra forma, não é só empregando essas pessoas que ajuda no processo de inserção de pessoas com deficiência na sociedade, elas podem ajudar também com o patrocínio de projetos voltados para PCD.
Falar desse assunto e ajudar pessoas com deficiência é sempre algo a ser discutido e analisado por empresas e pela sociedade.
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